segunda-feira, 20 de julho de 2009

ATENTADO AO VIL FUHRER ADOLF HITLER DA ALEMANHA NAZI/TERCEIRO REICH,PLANEADO POR VON STAUFFENBERG(15 11 1907/21 7 1944) NO DIA 20 DE JULHO DE 1944.

Atentado de 20 de Julho de 1944

O Atentado de 20 de julho foi um atentado fracassado em 20 de Julho de 1944 contra o Führer Adolf Hitler, líder da Alemanha Nazista, dentro do Wolfsschanze, o Quartel General Secreto de Hitler na Prússia Oriental, a Toca do Lobo. O plano foi organizado por um grupo de oficiais do Wehrmacht, liderados pelo Coronel Conde Claus von Stauffenberg como parte de um golpe de estado baseado na chamada Operação Valquíria. O atentado mostrou o aumento significativo da resistência contra o governo nazista. Stauffenberg levou uma bomba em uma mala para uma reunião de lideranças e a deixou próxima de Hitler. Sendo considerado um dos dias mais relevantes da Segunda Guerra Mundial e caso tivesse tido sucesso, poderia ter modificado drasticamente a guerra e o próprio mundo, [1]Ao explodir, Stauffenberg pensava que Hitler havia morrido e declarou que sua força de comando estava assumindo o controle da Alemanha, os conspiradores pretendiam assinar um acordo de cessar fogo com a Grã-Bretanha e os Estados Unidos e concentrar todas as tropas alemães na guerra contra a União Soviética, precisando fazer isto antes que o Exército Vermelho invada a Europa central e chegasse à Berlim. Entretanto, Hitler havia sobrevidido e mais tarde descoberto a lista de conspiradores. 5000 pessoas foram presas, e 200 executadas, incluíndo o general Stauffenberg.

A Conspiração

Cerca de 500 oficias alemães iniciaram a conspiração por estarem frustrados com a forma como Segunda Guerra Mundial estava sendo administrada, as enormes baixas do exército alemão desde a derrota de Stalingrado, a incompetência de Hitler em recuos militares e os crimes cometidos contra civis e em especial o Holocausto.
O sucesso da conspiração dependia do coronel conde Claus von Stauffenberg, que levaria à bomba que explodiria Hitler à Toca do Lobo, Stauffenberg estava realizando o assassinato, pois naquele momento, era o único traidor que tinha acesso direto à Hitler e também, se considerava o único preparado para realizar o atentado, na Toca do Lobo também havia um outro traidor, o General Erich Fellgiebel, quando Hitler morrer, ele deveria ligar para Berlim para informar que o atentado foi bem-sucedido, depois ele cortaria as comunicações entre a Toca do Lobo e o resto do mundo, fazendo com o quartel ficasse isolado. Com a morte de Hitler confirmada, os generais em Berlim telegrafariam para informar o exército de que estavam no controle, à tarde Stauffenberg assumiria o controle e pediria aos aliados uma rendição condicional. Este foi somente o último de um total de 42 atentados sem sucesso contra Hitler, sendo que somente Stauffenberg já havia tentado pessoalmente três vezes assassinar o Führer (contando com o atentado de 20 de julho).

O Atentado


Stauffenberg um pouco antes das 8:00 horas da manhã parte de avião em um campo militar fora de Berlim com seu ajudante pessoal Werner von Haeften, chegando em três horas no Quartel General Secreto de Hitler na Prússia Oriental, a Toca do Lobo, seu suposto objetivo seria levar informações à Hitler, uma vez que como Chefe das Tropas de Reserva, Stauffenberg tem às vezes acesso ao Führer, mas seu real propósito é explodir Hitler com duas bombas em sua pasta. Enquanto isso os líderes aliados na guerra contra Hitler estão alheios ao fato de que seu inimigo mútuo é alvo de um atentado de seus próprios homens. [1] Ás 13:00 horas pontualmente, Hitler se reunirá com seus oficiais em uma cabana para discutir a situação na frente oriental, Stauffenberg estará lá, levando em sua pasta duas bombas capturadas dos ingleses, ele as colocará o mais perto possível de Hitler, então ele será chamado à se retirar da reunião sobre um falso pretexto antes da bomba explodir, deixando sua pasta lá, as bombas detonarão, matando todos no local.
Em torno das 9:00 horas da manhã o Führer acorda. A secretária de Hitler, Krista Schroeder, mais tarde escreverá que o Führer suspeita que um atentado contra ele seja iminente, mais jamais pensou que isso viria de seus próprios oficiais alemães, sempre acreditou que o perigo partiria do Serviço Secreto Britânico. [1] Em seu bunker, Hitler relata à sua secretária Krista Schroeder, que vai alterar seus horários, após a reunião com seus oficiais, o Führer quer ter mais tempo com seu aliado fascista, o ditador italiano Benito Mussolini, adiantando a reunião para 12:30, parece algo banal, mais mudará todos os acontecimentos do dia.

Em torno de 11:00 horas o avião de Stauffenberg pousa no Campo Militar de Rastenburg, próximo à Toca do Lobo. Ás 11:30 Stauffenberg chega à Toca do Lobo, sendo que ele acredita possuir pouco mais de uma hora para armas as bombas. Stauffenberg é recebido pelo Marechal de Campo Keitel, que lhe diz que a reunião foi adiantada em meia hora. Keitel é o superior de Stauffenberg e uma das pessoas mais próximas de Hitler, ele nada sabia sobre o atentado, Keitel queria que Stauffenberg animasse o Führer, que andava muito depressivo. Stauffenberg percebeu que tinha muito pouco tempo para armar as bombas e realizar um dos atos mais importantes de sua vida.[2] Era um dia quente e Stauffenberg para se livrar da companhia de Keitel pediu algum tempo para se refrescar, e trocar sua camisa, essa foi sua desculpa para armar a bomba, assim, pouco antes do 12:00, Stauffenberg e seu assistente Werner von Haeften vão para uma sala, enquanto isso Hitler se prepara para a reunião. Stauffenberg começa a armar a primeira bomba, uma mina adesiva britânica chamada de “grampo”, cada bomba contém 900 gramas de explosivos, para carregá-los, uma cápsula de ácido é quebrada, o ácido corrompe o fio de retenção, que começa a se dissolver, podendo levar de 10 á 20 minutos para corroer o fio, depois disso, uma pequena faísca é solta em um detonador. Uma vez armada é impossível desarmá-la. 12:15 Hitler está saindo de seu bunker para o local da reunião juntamente com outros oficiais, Stauffenberg com seu alicate adaptado rompe a cápsula de ácido de uma das bombas, porém, quando ele está prestes a quebrar a cápsula da segunda bomba, um auxiliar o interrompe e diz para apressar-se, ele o vê colocando um dos pacotes na pasta, mais nada faz, já que não sabe do que se trata. Stauffenberg entra em desespero e não arma a segunda bomba, e Haeften guarda a bomba desarmada e Stauffenberg se dirige à reunião.

A Reunião

Na cabana onde se realizou a reunião estavam os seguintes oficiais:

Führer Adolf Hitler,
Marechal-de-campo Wilhelm Keitel,
General Alfred Jodl,
General Walter Warlimont,
Franz von Sonnleithner,
Major Herbert Buchs,
Heinz Buchholz,
Tenente-General Hermann Fegelein,
Coronel Nicolaus von Below,
Almirante Hans-Erich Voss,
Otto Günsche (Ajudante de Hitler),
Major-General Walter Scherff,
Major Ernst John von Freyend,
Heinrich Berger,
Almirante Karl-Jesco von Puttkamer,
General Walther Buhle,
Tenente-Coronel Heinrich Borgmann,
Major-General Rudolf Schmundt,
Tenente-Coronel Heinz Waizenegger,
General Karl Bodenschatz,
Coronel Heinz Brandt,
General Gunther Korten,
Coronel Claus von Stauffenberg,
Adolf Heusinger.

Em torno de 12:30 Hitler entra na cabana da reunião. O Major General Heusinger, Chefe das Operações do Exército, começa seu relatório primeiramente, com notícias desanimadoras sobre a frente oriental, logo após ele, Stauffenberg seria o próximo. 12:35 Stauffenberg chega à reunião, fora da cabana, ele entrega sua pasta ao auxiliar de Keitel, e lhe pede que o coloque ao lado do Führer, para escutar claramente o que o ele está dizendo. Stauffenberg entra na sala e espera para ser apresentado, ignorante à situação, o auxiliar põe a pasta a centímetros de Hitler. Após ser cumprimentado, Stauffenberg fica perto do Führer, esperando ser chamado, o estopim da bomba está exposta ao ácido há quase dez minutos, e poderá explodir a qualquer momento. Em torno de 12:37 Stauffenberg ainda aguarda ser chamado para fazer o relatório das Tropas de Reserva, se ele tivesse de esperar muito ficaria detido e morreria com os outros. Outro conspirador está na reunião, o Coronel Heinz Brandt, que sabia que ocorreria um atentado contra o Führer, mais não sabia que ele estava acontecendo naquele momento. Então Haeften o chama dizendo que ele tem um telefona urgente e Stauffenberg se retira da sala, deixando a bomba, sem chamar atenção. Assim os três conspirados, Stauffenberg, Haeften e Fellgiebel esperam do lado de fora da cabana à bomba explodir. Em torno de 12:41 Hitler deseja saber notícias das tropas de reserva e a ausência de Stauffenberg é notada, sendo enviado um auxiliar para buscá-lo. Neste momento o coronel Heinz Brandt toca acidentalmente a pasta de Stauffenberg com o pé, Brandt então põe a pasta do outro lado da perna da pesada mesa de carvalho onde os oficiais estavam reunidos ao redor. Fazia 15 minutos que a cápsula de ácido havia sido rompida. As últimas palavras da reunião que o estenógrafo registrou foram ditas pelo general Heusinger, neste momento Hitler nota um detalhe no mapa sobre a mesa e se inclina sobre ela, então a bomba explode á dois metros de Hitler.

A explosão causa pânico na Toca do Lobo, ao testemunhar o evento, Stauffenberg se convence que ninguém na cabana sobreviveu, ele entra no carro que o aguarda para cruzar o perímetro fechado, e chegar ao campo de Rastenburg e voar à Berlim. Porém na cabana da reunião, o Marechal Keitel é o primeiro a levantar, seguido de Adolf Hitler. Vinte e quatro homens estavam na cabana, onze ficaram gravemente feridos sendo que quatro morreram nos dias seguintes. Mais Hitler escapa com ferimentos relativamente leves, ele é levado ao seu quarto no bunker, o dr. Theodor Morell, seu médico particular, verifica o pulso de Hitler que estava 72, muito baixo. Como conseqüência do atentado o braço direito de Hitler estava inchado e dolorido, seu paletó estava em farrapos e as calças viraram tiras, depois Hitler manda sua calça para Eva Braun como lembrança. Morrel tira mais de 100 farpas da mesa de carvalho das pernas de Hitler, ele também tem cortes na testa e seus tímpanos estouraram. Também há alterações no estado mental de Hitler, que segundo as pessoas no local, teria dito “Eu sou imortal” [1]
Uma série de coincidências fizerem com que Hitler sobrevivesse à bomba, sendo elas:
Por ter adiantado o horário da reunião em meia hora, impedindo que Stauffenberg armasse as duas bombas;
O local da reunião, devido a reformas, o local regular foi mudado, em vez de ser realizada em um bunker, como era feito por dois anos e até seis meses antes, ele foi feito em uma cabana, com todas as janelas abertas a energia liberada pode escapar para o espaço aberto, se fosse feita em um bunker de concreto fechado como normalmente, a bomba teria incinerado todos na sala;
O posicionamento da bomba, quando o coronel Heinz Brandt põe a pasta no outro pé da mesa de carvalho, um pesado pedaço de madeira maciça, que poderia ter saltado com a explosão esbarrando em Hitler, mais em vez disso, ajudou a salvar sua vida, atenuando a explosão;
Poucos segundos antes da explosão, um detalhe no mapa em cima da mesa chama a atenção de Hitler, ele se inclina sobre a mesa para analisa-lo, sendo protegido pelo corpo de Heusinger;
Porém todos esses fatores de nada adiantariam se Stauffenberg não tivesse cometido um erro cabal, quando em pânico, deixou de colocar a bomba desarmada na pasta junto com a armada, uma vez que quando a primeira explodisse, a segunda também explodiria, na chamada “explosão empática”, matando todos no local.

Nos dias posteriores os seguintes oficiais que sofreram o atentado morreriam:

Major-General Rudolf Schmundt
Coronel Heinz Brandt
General Gunther Korten
Estenógrafo Heinrich Berger

No diário do criado de Hitler, Heinz Linge diz que o Führer tem certeza que a Providência estava a seu favor, ele tinha fé que seu destino era guiar à Alemanha a vitória na Segunda Guerra Mundial. Enquanto isso o conspirador Fellgiebel se apavora ao saber que Hitler sobreviveu, ele manda uma mensagem prevenindo seus colegas conspiradores na central de comunicação em Berlim, quando ela é retransmitida, seus colegas não a entendem “Algo terrível aconteceu. É a vida do Führer!”, essa mensagem foi um erro crucial devido à sua ambigüidade, Stauffenberg ainda está voando á Berlim isolado dos acontecimentos, seus colegas então decidem espera-lo, pois mesmo com Hitler vivo o atentado poderia culminar em uma rebelião, o golpe de estado ainda poderia funcionar.

O Golpe fracassa

Enquanto isso Stauffenberg chega a Berlim, onde espera que o golpe esteja em andamento, sem saber que Hitler ainda está vivo. O primeiro sinal em que Stauffenberg percebeu que algo estava errado foi pelo fato de que não havia nenhum carro o esperando no campo. Leva mais de uma hora até ele chegar ao Quartel General de Berlim, o Blendlerstrasse.
Em torno das 15:00 horas, pouco mais de duas horas após o atentado, Hitler não desmarca o encontro com Mussolini, apesar de algumas dores, o fato de ter sobrevivido ao atentado, animou-o. Na estação de trem, Hitler cumprimenta Mussolini com a mão esquerda, já que não pode levantar a direita, e logo conta a Mussolini: “Duce, acabo de ter o maior golpe de sorte da vida”, ele leva Mussolini espantado até a cabana destruída, mostrando onde estava quando a bomba explodiu, o ditador fascista concorda que a sobrevivência de Hitler foi um milagre e um sinal de que o destino estava do lado deles.
Em torno das 15:30 Stauffenberg chega ao Blendlerstrasse, apresenta-se ao seu superior, o General Fromm, Stauffenberg fica decepcionado com a inércia de seus colegas conspiradores, e é informado que Fellgiebel não cortou as comunicações da Toca do Lobo e Hitler estava vivo, Fromm disse que conversou com Keitel e ele lhe garantiu isso, a reação de Stauffenberg foi chamar Keitel de um “grande mentiroso”, Fromm deseja encerrar o golpe, mais Stauffenberg ainda queria persistir no plano. Nesse momento é difícil de saber se Stauffenberg já havia percebido que o plano estava arruinado, ele envia um telegrama assinado por ele aos comandantes regionais, isso deveria ter sido feito horas antes, o telegrama dizia:
“O Führer Adolf Hitler está morto”“Sendo essa a situação, o Wehrmacht assumirá o Reich
Enquanto isso, notícias do atentado chegam aos líderes aliados, em Moscou, o Chefe de Estado da União Soviética Josef Stalin toma conhecimento do atentado contra Hitler, e fica chocado, pois Stalin temia que a Alemanha fizesse um cessar-fogo com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, concentrando suas forças contra a União Soviética, exatamente o que Stauffenberg pretendia fazer, e também o Exército Vermelho ao mesmo tempo em que liberta os estados títeres da Alemanha, os submeti sob controle comunista. Pouco depois das 17:00 horas em Londres, o Primeiro-Ministro da Inglaterra Winston Churchill está em sua sala de mapas particular, dois agentes da inteligência trazem noticiais sobre o atentado contra Hitler, mais Churcill também não recebe bem a notícia, e não pretende ajudar os oficiais alemães envolvidos no atentado, pois na realidade, ele não poderia ajudá-los, pois se Stalin soubesse de contato anglo-germânico, isso destruiria a aliança com a União Soviética. Ao mesmo tempo o Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt recebe a mesma notícia, mais fica indiferente, uma vez que os planos dos conspiradores baseavam-se numa rendição condicional, enquanto Roosevelt desejava uma rendição incondicional e a ocupação da Alemanha.
Em torno das 17:30 na Toca do Lobo, Hitler informa de bom-humor aos seus oficiais sobre a visita de Mussolini, porém logo Heinrich Himmler, recebe o telegrama de Stauffenberg e o entrega à Hitler, que permanece calmo, e ordena que os traidores sejam executados e que suas famílias sejam mandados para campos de concentração.
No Blendlerstrasse continuam correndo boatos sobre a sobrevivência de Hitler, mais Stauffenberg ainda acredita que o golpe poderia funcionar se agissem rapidamente. Em torno das 16:35 ele manda o comandante do batalhão de Berlim, Major Remer prender o Ministro da Propaganda Joseph Goebbels, indo à casa de Goebbels para prendê-lo, porém, as linhas telefônicas de Goebbels não tinham sido cortadas, assim ele coloca Hitler na linha e passa o telefone para Remer, Hitler então ordena que ele restabeleça a ordem em Berlim, autorizando a execução de qualquer um que desobedecer. Em torno das 23:00 horas, o general Fromm trai seus colegas, numa tentativa de redimir-se. Ele prende os conspiradores no Blendlerstrasse e o golpe finalmente desmorona.

Punições para os conspiradores

O general Fromm mantém seus colegas presos por apenas uma hora e depois ordena que eles sejam executados, quatro homens sendo levados ao pátio do Blendlerstrasse. General Olbricht é fuzilado primeiro, seguido de Stauffenberg, mas seu assistente Haeften se joga à sua frente e é fuzilado antecipadamente. Stauffenberg, segundo antes de ser alvejado grita: “Vida Longa para a sagrada Alemanha!” (Es lebe das heilige Deutschland!), e finalmente Stauffenberg é morto. Seu corpo é enterrado. Posteriormente, por ordem de Himmler, fora cremado e suas cinzas espalhadas em um campo fora de Berlim. É enviado um telegrama à Hitler dizendo os traidores sido executados. Fromm não ficaria impune, dois dias depois ele também foi preso e fuzilado.
No mesmo dia o Führer faz uma transmissão de rádio para confirmar à Alemanha que estava vivo, e que a vitória final estava próxima. A a esposa de Stauffenberg e o irmão da sogra dele foram presos,e enviados para campos de concentraçao. [4]
Em 22 de Julho de 1944, na Inglaterra, a BBC de Londres transmite o nome de vinte e dois conspiradores alemães, deixando claro que eles não eram bem-vindos na Inglaterra, até a atualidade não foi esclarecido quem deu estes nomes à BBC. Da mesma forma, os Estados Unidos não pretende negociar ou ajudar com os traidores alemães.
Os conspiradores sobreviventes foram julgados por júri popular, mais de 5.000 pessoas ligadas ao golpe foram mandadas para campos de concentração, duzentas são sentenciadas à morte. Hitler exige que os conspiradores ligados à comunicação sejam enforcados com cordas de piano, penduradas em ganchos de açougue, sendo estas execuções lentas, algumas foram gravadas para o Führer assistir.

É provável que se Stauffenberg tivesse tido sucesso, milhões de vidas teriam sido poupadas, uma vez que no verão daquele ano Hitler acelera o programa de erradicação racial, o Holocausto. Stauffenberg é visto por muitos alemães na atualidade como um herói que mesmo fracassadamente, tentou derrubar o regime nazista.

Novo Governo

Os conspiradores foram designados em posições mais cedo em segredo para formar um governo que entraria em cargo público depois do assassinato de Hitler. Por causa do fracasso do atentado, este governo nunca chegou ao poder e a maioria de seus sócios foi executada. Os seguintes oficiais seriam designados para estes papéis a partir de 22 de julho de 1944:

Generaloberst Ludwig Beck (Exército) - o Presidente
Carl Goerdeler (Partido Nacional das Pessoas da Alemanha) - o Chanceler;
Wilhelm Leuschner (Partido Social-Democrata da Alemanha) - o Vice-Chanceler;
Paul Löbe (Partido Social-Democrata da Alemanha) - o Presidente do Reichstag;
Julius Leber (Partido Social-Democrata da Alemanha) ou Eugen Bolz (Partido do Centro) - o Ministro do Interior;
Friedrich Werner von der Schulenburg or Ulrich von Hassell - Ministro do Exterior;
Ewald Loeser - o Ministro de Finanças;
Friedrich Olbricht (Exército) - o Ministro de Guerra;
Hans Oster (Exército) - o Presidente do Reichskriegsgericht (Supremo Tribunal Militar);
Hans Koch (Igreja Confessional) - o Presidente do Reichsgericht (Tribunal Supremo);
Bernhard Letterhaus (comerciante católico) - o Ministro de Reconstrução;
Karl Blessing - o Ministro da Economia ou Presidente do Reichsbank;
Paul Lejeune-Jung (Partido Nacional das Pessoas da Alemanha) - o Ministro da Economia;
Andreas Hermes (Partido do Centro) - o Ministro de Agricultura;
Josef Wirmer (Partido do Centro) - o Ministro da Justiça;
Albert Speer foi listado em várias notas dos conspiradores como possível Ministro de Armamentos.

Filmes sobre o atentado

1951: The Desert Fox: The Story of Rommel, James Mason é Rommel
1955: Es geschah am 20. Juli filme em que Bernhard Wicki é Stauffenberg](Docudrama)
1955: de:Der 20. Juli filme em que Wolfgang Preiss as Stauffenberg
1967: The Night of the Generals de Anatole Litvak
1968: Claus Graf Stauffenberg biography
1988: War and Remembrance, de Herman Wouk
1990: Stauffenberg—Verschwörung gegen Hitler
1990: The Plot to Kill Hitler Brad Davis é Stauffenberg
2004: Die Stunde der Offiziere filme semi-documentário
2004: Stauffenberg (Filme) filme de:Jo Baier Sebastian Koch é Stauffenberg
2008: Valkyrie - Estrelando Tom Cruise como Stauffenberg

Curiosidades

Nesse mesmo dia:
O Primeiro-Ministro da Inglaterra Winston Churchill em retaliação aos bombardeios alemães em Londres, leva em consideração a possibilidade de utilizar gás letal em cidades civis alemães, apesar de não fazê-lo.

O Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt teve um ataque cardíaco, chegando mais próximo de falecer que o próprio Adolf Hitler.

O Chefe de Estado da União Soviética Josef Stalin decidi submeter a Polônia sob controle comunista.

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