quinta-feira, 30 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
ATENTADO CERTEIRO DA ETA NO DIA 20 DE DEZEMBRO DE 1973 COM EXPLOSÃO MONUMENTAL DE UMA BOMBA DE 100 KG DE GOMA 2,MORTE DO Nº2 DO FASCISMO ESPANHOL!
QUEM ERA O NÚMERO DOIS DO FASCISMO ESPANHOL:
Luis Carrero Blanco
Luis Carrero Blanco (Santoña, Cantábria, Espanha, 4 de Março de 1904 — Madrid, Espanha 20 de Dezembro de 1973). Militar e político espanhol. Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado por ETA quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura.
Formação
Ingressou na Escola Naval em 1918 contando com 14 anos e participou da campanha de Marrocos de 1924-1926
A Guerra Civil
Ao começar a Guerra Civil fugiu por temor a ser executado por milícias republicanas e refugiou-se nas embaixadas do México e França, até conseguir em Junho de 1937 evadir-se para a zona sublevada. Situado no comando do destróier Huesca e, posteriormente, de um submarinho, chegou a ser chefe de Operações do Estado-Maior da Marinha.
Cargos de Governo
Em 1940 redigiu um informe recomendando a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo Vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização econômica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planejamento da sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.[2]
Em Junho de 1973 foi nomeado Presidente do governo, o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do Estado à morte do ditador e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu falecimento a 20 de Dezembro de 1973 num atentado perpetrado por ETA em Madrid abortou essas expetativas.
Assassinato: a "Operação Ogro"
CERTEIRA/CIRÚGICA,FORTE ROMBO NO FASCISMO ESPANHOL
"Operação Ogro" foi o nome em chave com o que ETA denominou a este magnicídio. Os membros de ETA deslocaram-se até Madrid e alugaram um porão no número 104 da Rua Claudio Coello; a partir dali escavaram um túnel até o centro da quadra, onde colocaram cerca de 100 quilogramas de Goma-2 que fizeram explorar a 20 de Dezembro de 1973 ao passo do carro de Carrero Blanco, quinze minutos antes do começo do julgamento contra dez membros do então sindicato clandestino Comissões Operárias, conhecido como “Processo 1001”.
A explosão, que acabou com a vida de Carrero Blanco, foi tão violenta que o carro voou pelos ares e caiu na açotéia de um edifício anexo à igreja onde assistira à missa momentos antes. Também faleceram outras duas pessoas, o inspetor de Polícia José Antonio Bueno Fernández, e o condutor do veículo, José Luis Pérez Mogena.
Carreiro Blanco, em que pese a ter sido advertido da possibilidade de sofrer um atentado[4] recusara aumentar as suas escassas medidas de segurança; o seu horário e os seus itinerários eram invariáveis e o carro no que se deslocava não estava blindado.
O objetivo do atentado, segundo indicava o comunicado no que ETA assumia a sua autoria, era intensificar as divisões então existentes no seio do regime franquista entre os "aberturistas" e os "puristas". Segundo declarações posteriores de Txikia, um dos membros do comando, Carrero Blanco era "uma peça fundamental" e "insubstituível" do regime e representava o "franquismo puro":
A execução em si tinha um alcance e uns objetivos claríssimos. A partir de 1951 Carrero ocupou praticamente a chefia do Governo no Regime. Carreiro simbolizava melhor que ninguém a figura do «franquismo puro» e sem se ligar totalmente a nenhuma das tendências franquistas, visava pujar solapadamente o Opus Dei ao poder. Homem sem escrúpulos, montou conscienciosamente o seu próprio Estado dentro do Estado: criou uma rede de informadores dentro dos Ministérios, do Exército, da Falange e mesmo dentro do próprio Opus Dei. Sua polícia conseguiu meter-se em todo o aparato franquista. Foi tornando-se assim no elemento chave do sistema e numa peça fundamental do jogo político da oligarquia. Por outro lado, chegou a ser insubstituível pela sua experiência e capacidade de manobra e porque ninguém conseguia como ele manter o equilíbrio interno do franquismo […]
A complexidade do atentado fez suspeitar que talvez outras organizações estiveram implicadas, estando a CIA entre as mais mencionadas, o que foi desmentido pelos próprios autores do atentado.
A única pessoa que supostamente viu o conhecido como "homem da gabardina branca" que entregou os horários e rotas de Carrero Blanco no "Hotel Mindanao" de Madrid, faleceu em 1978 a mãos de uma organização paramilitar, o (Batalhão Basco-Espanhol). Assim mesmo, um dos supostos autores materiais do atentado foi assassinado pouco depois.
Luis Carrero Blanco
Luis Carrero Blanco (Santoña, Cantábria, Espanha, 4 de Março de 1904 — Madrid, Espanha 20 de Dezembro de 1973). Militar e político espanhol. Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado por ETA quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura.
Formação
Ingressou na Escola Naval em 1918 contando com 14 anos e participou da campanha de Marrocos de 1924-1926
A Guerra Civil
Ao começar a Guerra Civil fugiu por temor a ser executado por milícias republicanas e refugiou-se nas embaixadas do México e França, até conseguir em Junho de 1937 evadir-se para a zona sublevada. Situado no comando do destróier Huesca e, posteriormente, de um submarinho, chegou a ser chefe de Operações do Estado-Maior da Marinha.
Cargos de Governo
Em 1940 redigiu um informe recomendando a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo Vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização econômica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planejamento da sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.[2]
Em Junho de 1973 foi nomeado Presidente do governo, o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do Estado à morte do ditador e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu falecimento a 20 de Dezembro de 1973 num atentado perpetrado por ETA em Madrid abortou essas expetativas.
Assassinato: a "Operação Ogro"
CERTEIRA/CIRÚGICA,FORTE ROMBO NO FASCISMO ESPANHOL
"Operação Ogro" foi o nome em chave com o que ETA denominou a este magnicídio. Os membros de ETA deslocaram-se até Madrid e alugaram um porão no número 104 da Rua Claudio Coello; a partir dali escavaram um túnel até o centro da quadra, onde colocaram cerca de 100 quilogramas de Goma-2 que fizeram explorar a 20 de Dezembro de 1973 ao passo do carro de Carrero Blanco, quinze minutos antes do começo do julgamento contra dez membros do então sindicato clandestino Comissões Operárias, conhecido como “Processo 1001”.
A explosão, que acabou com a vida de Carrero Blanco, foi tão violenta que o carro voou pelos ares e caiu na açotéia de um edifício anexo à igreja onde assistira à missa momentos antes. Também faleceram outras duas pessoas, o inspetor de Polícia José Antonio Bueno Fernández, e o condutor do veículo, José Luis Pérez Mogena.
Carreiro Blanco, em que pese a ter sido advertido da possibilidade de sofrer um atentado[4] recusara aumentar as suas escassas medidas de segurança; o seu horário e os seus itinerários eram invariáveis e o carro no que se deslocava não estava blindado.
O objetivo do atentado, segundo indicava o comunicado no que ETA assumia a sua autoria, era intensificar as divisões então existentes no seio do regime franquista entre os "aberturistas" e os "puristas". Segundo declarações posteriores de Txikia, um dos membros do comando, Carrero Blanco era "uma peça fundamental" e "insubstituível" do regime e representava o "franquismo puro":
A execução em si tinha um alcance e uns objetivos claríssimos. A partir de 1951 Carrero ocupou praticamente a chefia do Governo no Regime. Carreiro simbolizava melhor que ninguém a figura do «franquismo puro» e sem se ligar totalmente a nenhuma das tendências franquistas, visava pujar solapadamente o Opus Dei ao poder. Homem sem escrúpulos, montou conscienciosamente o seu próprio Estado dentro do Estado: criou uma rede de informadores dentro dos Ministérios, do Exército, da Falange e mesmo dentro do próprio Opus Dei. Sua polícia conseguiu meter-se em todo o aparato franquista. Foi tornando-se assim no elemento chave do sistema e numa peça fundamental do jogo político da oligarquia. Por outro lado, chegou a ser insubstituível pela sua experiência e capacidade de manobra e porque ninguém conseguia como ele manter o equilíbrio interno do franquismo […]
A complexidade do atentado fez suspeitar que talvez outras organizações estiveram implicadas, estando a CIA entre as mais mencionadas, o que foi desmentido pelos próprios autores do atentado.
A única pessoa que supostamente viu o conhecido como "homem da gabardina branca" que entregou os horários e rotas de Carrero Blanco no "Hotel Mindanao" de Madrid, faleceu em 1978 a mãos de uma organização paramilitar, o (Batalhão Basco-Espanhol). Assim mesmo, um dos supostos autores materiais do atentado foi assassinado pouco depois.
BUENAVENTURA DURRUTI(14 7 1896/20 11 1936)SERÁS SEMPRE IMORTAL,INFINITO,VITALÍCIO,ETERNO COMPANHEIRO E IRMÃO ANARKO & OBREIRO SEMPRE AO LADO DO POVO.
Buenaventura Durruti
Buenaventura Durruti Dumange (1896-1936), anarquista, sindicalista, revolucionário, figura de destaque do movimento libertário espanhol tanto antes como durante a Guerra civil espanhola.
Nascimento
14 de Julho de 1896 León (Espanha)
Morte
20 de Novembro de 1936 (aos 40 anos) Madrid (Espanha)
Ocupação
Operário e Mecânico
Biografia
Primeiros anos
Nasceu em León em 14 de Julho de 1896 no bairro de Santa Ana, filho de um trabalhador e militante sindical filiado a UGT. Operário, desde jovem destacou-se na luta social como militante anarco-sindicalista da Confederación Nacional del Trabajo CNT.
Grupos Justiceros e Solidarios
Despedido durante as greves de 1917, emigrou para França onde permaneceu até 1919. De volta a Espanha forma, no País Basco, o grupo Los Justiceros e em 1922, já em Barcelona, como resposta à repressão e ao pistoleirismo patronal, junto com Francisco Ascaso, Ricardo Sanz, Joan García Oliver e outros companheiros forma o que viria a ser um dos mais famosos grupos de ação direta do anarquismo espanhol, Los Solidarios.
Em 1923, em conseqüência do assassinato do conhecido militante anarquista Salvador Segui (1890-1923), Los Solidarios decidem eliminar os responsáveis do pistoleirismo patronal, entre eles o Cardeal de Saragoça, Juan Soldevila, o que vem a acontecer durante o período em que Durruti está preso.
Na América Latina
Depois de várias prisões refugiou-se em França em 1923, tendo-se exilado com Ascaso em 1924 na América Latina, primeiro em Cuba, depois México e Argentina, onde continuaram envolvidos em acções revolucionárias, executando agentes da repressão, assaltando bancos e, com esse dinheiro, financiando sindicatos e propaganda libertária. Em Montevidéu organizaram uma fuga coletiva da prisão de Punta Carretas, que ficou famosa.
Atentado contra o Rei Afonso XIII
Depois de regressarem a França, em 1925, planejaram raptar o rei Afonso XIII, que visitaria Paris, o que veio a provocar a prisão do grupo. Uma grande campanha de solidariedade organizada por Louis Lecoin, envolvendo os anarquistas franceses e setores progressistas, pediu a sua libertação, o que veio a ocorrer em 1927. Foi após a saída da prisão que Durruti teve um encontro com o anarquista ucraniano exilado em Paris, Nestor Makhno. Logo em seguida foi expulso da França para a Bélgica de onde foi expulso novamente para a França, sem encontrar país de exílio. A União Soviética ofereceu-lhe asilo político, mas com a condição de reconhecimento do estado soviético e garantia de se abster de qualquer atividade no país. Durruti e Ascaso decidiram não aceitar as condições, partindo para a Alemanha, de onde voltaram, em 1929, à Bélgica.
Participação na Guerra Civil Espanhola
A crise social na Espanha provocou em 1931 a queda da monarquia e uma anistia política, podendo finalmente, Durruti e Ascaso, regressar para retomarem sua militância anarquista no país. A partir daí Durruti desenvolveu uma intensa militância na CNT e na Federação Anarquista Ibérica - FAI, onde o grupo Los Solidarios estava federado, com o novo nome de Nosotros. Durruti tornou-se, então, um dos oradores mais famosos dos comícios anarco-sindicalistas nos anos que precederam a Revolução. Preso novamente em 1935 veio a ser libertado em 1936 em plena campanha eleitoral que daria a vitória à Frente Popular. A CNT reuniu seu 4° Congresso na cidade de Saragoça, em maio de 1936, vivendo-se já uma situação pré-insurrecional, com os fascistas articulando o golpe de estado. Durruti foi um dos articuladores do plano que visava responder a essa situação e permitir o contra-ataque do movimento operário desencadeando a Revolução Social.
A 19 de julho de 1936 rebenta a Guerra Civil Espanhola, e a CNT-FAI saiu para a rua para desarmar os sectores golpistas, tendo Durruti combatido nas barricadas de Barcelona e, à frente de um grupo de trabalhadores, assaltado o quartel Atarazanas.
No dia seguinte, nos combates de rua, morreu Francisco Ascaso (1901-1936) companheiro de muitos anos de Durruti. A Revolução Espanhola, pela qual tanto tinha lutado, estava nas ruas, nas fábricas e coletividades autogestionárias, mas com ela a guerra civil e, paralelamente, as lutas intestinas no campo republicano.
À frente de uma coluna de milicianos que ficaria conhecida por Coluna Durruti, lutou em Aragão, onde estimulou a coletivização das terras:
Entretanto, em 8 de Novembro inicia-se a ofensiva Franquista contra Madri, que ameaça tomar a cidade e encerrar a guerra civil com a derrota da Espanha republicana. Durruti parte então com seus milicianos para impedir a queda de Madri, ao mesmo tempo que o governo republicano se retira da capital.
Morte
Em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas, Durruti é morto com um tiro a 20 de novembro de 1936, ao se dirigir à frente de batalha. É difícil acreditar que uma bala inimiga tenha sido disparada do Hospital Clínico, ao lado do qual ele passava, pois era uma bala de curto alcance. Alguns acreditaram que seus rivais comunistas o mataram; outros, que foram os próprios anarquistas, preocupados com suas simpatias bolcheviques , ou até por discordarem de sua severa disciplina. Alguns argumentam ainda que se trataria de um acidente: a trava de segurança do naranjero ou submetralhadora leve de um companheiro prendeu-se na porta do carro e disparou uma bala em seu peito
Sua coluna, entretanto, ajuda a frear o avanço dos Nacionalistas na batalha da Cidade Universitária, uma das mais encarniçadas de toda a guerra. Buenaventura Durruti, o mais conhecido revolucionário anarquista do século XX, quando da sua morte, deixou como seus bens uma mala velha com roupa pessoal e uma caderneta com uma dívida de 100 pesetas para com a CNT.
O corpo de Durruti foi transportado pela Espanha à Barcelona para seu funeral. Mais de 250 mil pessoas saíram as ruas para acompanhar o cortejo fúnebre durante a rota ao cemitério de Montjuich. Esta foi a última demonstração pública anarquista de grande amplitude durante a sangrenta Guerra Civil Espanhola.
Citações
«"Levamos um mundo novo em nossos corações: esse mundo está crescendo neste instante."»
(Buenaventura Durruti)
«"Já se organizaram em coletivos? Não esperem mais. Ocupem as terras! Se organizem de forma que não hajam chefes nem parasitas entre vocês. Se não o fizerem, é inútil que continuemos avançando. Precisamos criar um mundo novo, diferente do que estamos destruindo."»
Obras sobre Durruti
Buenaventura Durruti é uma das grandes referências do anarquismo espanhol. Existe abundante literatura sobre sua figura, da qual não se pode deixar de considerar a obra de Cesar Visal e Abel Paz, sendo deste último "El Pueblo en Armas" o estudo mais significativo até o momento.
Livros
Durruti en la Revolución española. Abel Paz. Madrid, Fundación Anselmo Lorenzo, 1996, con un estudio de J.L. Gutiérrez Molina. ISBN 84-?????-?? ; ed, La Esfera de los Libros S.L. 2004, prólogo de J.L. Gutiérrez Molina. ISBN 84-9734-197-X
El corto verano de la anarquía, vida y muerte de Buenaventura Durruti. Hans Magnus Enzensberger. Barcelona, ed. Anagrama, 1998, ISBN 84-339-6706-1
Durruti en el laberinto. Miguel Amorós, ed. Muturreko Burutazioak, 2006. ISBN 84-?????-??; ed. Pepitas de Calabaza. 19??, ISBN 84-96044-73-4.
Durruti is Dead, Yet Living. Emma Goldman. 1936.
El hombre que mató a Durruti. Pedro de Paz, ed. Germanía, 2004. ISBN 84-?????-??
La muerte de Durruti. Joan Llarch, ed. Plaza & Janés, 1976. ISBN 84-01-44166-8; ed. Aura,
Barcelona 1973. ISBN 84-214-0042-8
Durruti. La furia libertaria. Cesar Vidal, ed. Temas de Hoy, 1996. ISBN 84-7880-693-8
The Spanish Civil War. Antonio Beevor. 1982.
Filmes
Buenaventura Durruti, anarquista. 1999. Com Albert Boadella e Els Joglars. Romancero de Chicho Ferlosio. Música de Michel Portal.
Buenaventura Durruti Dumange (1896-1936), anarquista, sindicalista, revolucionário, figura de destaque do movimento libertário espanhol tanto antes como durante a Guerra civil espanhola.
Nascimento
14 de Julho de 1896 León (Espanha)
Morte
20 de Novembro de 1936 (aos 40 anos) Madrid (Espanha)
Ocupação
Operário e Mecânico
Biografia
Primeiros anos
Nasceu em León em 14 de Julho de 1896 no bairro de Santa Ana, filho de um trabalhador e militante sindical filiado a UGT. Operário, desde jovem destacou-se na luta social como militante anarco-sindicalista da Confederación Nacional del Trabajo CNT.
Grupos Justiceros e Solidarios
Despedido durante as greves de 1917, emigrou para França onde permaneceu até 1919. De volta a Espanha forma, no País Basco, o grupo Los Justiceros e em 1922, já em Barcelona, como resposta à repressão e ao pistoleirismo patronal, junto com Francisco Ascaso, Ricardo Sanz, Joan García Oliver e outros companheiros forma o que viria a ser um dos mais famosos grupos de ação direta do anarquismo espanhol, Los Solidarios.
Em 1923, em conseqüência do assassinato do conhecido militante anarquista Salvador Segui (1890-1923), Los Solidarios decidem eliminar os responsáveis do pistoleirismo patronal, entre eles o Cardeal de Saragoça, Juan Soldevila, o que vem a acontecer durante o período em que Durruti está preso.
Na América Latina
Depois de várias prisões refugiou-se em França em 1923, tendo-se exilado com Ascaso em 1924 na América Latina, primeiro em Cuba, depois México e Argentina, onde continuaram envolvidos em acções revolucionárias, executando agentes da repressão, assaltando bancos e, com esse dinheiro, financiando sindicatos e propaganda libertária. Em Montevidéu organizaram uma fuga coletiva da prisão de Punta Carretas, que ficou famosa.
Atentado contra o Rei Afonso XIII
Depois de regressarem a França, em 1925, planejaram raptar o rei Afonso XIII, que visitaria Paris, o que veio a provocar a prisão do grupo. Uma grande campanha de solidariedade organizada por Louis Lecoin, envolvendo os anarquistas franceses e setores progressistas, pediu a sua libertação, o que veio a ocorrer em 1927. Foi após a saída da prisão que Durruti teve um encontro com o anarquista ucraniano exilado em Paris, Nestor Makhno. Logo em seguida foi expulso da França para a Bélgica de onde foi expulso novamente para a França, sem encontrar país de exílio. A União Soviética ofereceu-lhe asilo político, mas com a condição de reconhecimento do estado soviético e garantia de se abster de qualquer atividade no país. Durruti e Ascaso decidiram não aceitar as condições, partindo para a Alemanha, de onde voltaram, em 1929, à Bélgica.
Participação na Guerra Civil Espanhola
A crise social na Espanha provocou em 1931 a queda da monarquia e uma anistia política, podendo finalmente, Durruti e Ascaso, regressar para retomarem sua militância anarquista no país. A partir daí Durruti desenvolveu uma intensa militância na CNT e na Federação Anarquista Ibérica - FAI, onde o grupo Los Solidarios estava federado, com o novo nome de Nosotros. Durruti tornou-se, então, um dos oradores mais famosos dos comícios anarco-sindicalistas nos anos que precederam a Revolução. Preso novamente em 1935 veio a ser libertado em 1936 em plena campanha eleitoral que daria a vitória à Frente Popular. A CNT reuniu seu 4° Congresso na cidade de Saragoça, em maio de 1936, vivendo-se já uma situação pré-insurrecional, com os fascistas articulando o golpe de estado. Durruti foi um dos articuladores do plano que visava responder a essa situação e permitir o contra-ataque do movimento operário desencadeando a Revolução Social.
A 19 de julho de 1936 rebenta a Guerra Civil Espanhola, e a CNT-FAI saiu para a rua para desarmar os sectores golpistas, tendo Durruti combatido nas barricadas de Barcelona e, à frente de um grupo de trabalhadores, assaltado o quartel Atarazanas.
No dia seguinte, nos combates de rua, morreu Francisco Ascaso (1901-1936) companheiro de muitos anos de Durruti. A Revolução Espanhola, pela qual tanto tinha lutado, estava nas ruas, nas fábricas e coletividades autogestionárias, mas com ela a guerra civil e, paralelamente, as lutas intestinas no campo republicano.
À frente de uma coluna de milicianos que ficaria conhecida por Coluna Durruti, lutou em Aragão, onde estimulou a coletivização das terras:
Entretanto, em 8 de Novembro inicia-se a ofensiva Franquista contra Madri, que ameaça tomar a cidade e encerrar a guerra civil com a derrota da Espanha republicana. Durruti parte então com seus milicianos para impedir a queda de Madri, ao mesmo tempo que o governo republicano se retira da capital.
Morte
Em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas, Durruti é morto com um tiro a 20 de novembro de 1936, ao se dirigir à frente de batalha. É difícil acreditar que uma bala inimiga tenha sido disparada do Hospital Clínico, ao lado do qual ele passava, pois era uma bala de curto alcance. Alguns acreditaram que seus rivais comunistas o mataram; outros, que foram os próprios anarquistas, preocupados com suas simpatias bolcheviques , ou até por discordarem de sua severa disciplina. Alguns argumentam ainda que se trataria de um acidente: a trava de segurança do naranjero ou submetralhadora leve de um companheiro prendeu-se na porta do carro e disparou uma bala em seu peito
Sua coluna, entretanto, ajuda a frear o avanço dos Nacionalistas na batalha da Cidade Universitária, uma das mais encarniçadas de toda a guerra. Buenaventura Durruti, o mais conhecido revolucionário anarquista do século XX, quando da sua morte, deixou como seus bens uma mala velha com roupa pessoal e uma caderneta com uma dívida de 100 pesetas para com a CNT.
O corpo de Durruti foi transportado pela Espanha à Barcelona para seu funeral. Mais de 250 mil pessoas saíram as ruas para acompanhar o cortejo fúnebre durante a rota ao cemitério de Montjuich. Esta foi a última demonstração pública anarquista de grande amplitude durante a sangrenta Guerra Civil Espanhola.
Citações
«"Levamos um mundo novo em nossos corações: esse mundo está crescendo neste instante."»
(Buenaventura Durruti)
«"Já se organizaram em coletivos? Não esperem mais. Ocupem as terras! Se organizem de forma que não hajam chefes nem parasitas entre vocês. Se não o fizerem, é inútil que continuemos avançando. Precisamos criar um mundo novo, diferente do que estamos destruindo."»
Obras sobre Durruti
Buenaventura Durruti é uma das grandes referências do anarquismo espanhol. Existe abundante literatura sobre sua figura, da qual não se pode deixar de considerar a obra de Cesar Visal e Abel Paz, sendo deste último "El Pueblo en Armas" o estudo mais significativo até o momento.
Livros
Durruti en la Revolución española. Abel Paz. Madrid, Fundación Anselmo Lorenzo, 1996, con un estudio de J.L. Gutiérrez Molina. ISBN 84-?????-?? ; ed, La Esfera de los Libros S.L. 2004, prólogo de J.L. Gutiérrez Molina. ISBN 84-9734-197-X
El corto verano de la anarquía, vida y muerte de Buenaventura Durruti. Hans Magnus Enzensberger. Barcelona, ed. Anagrama, 1998, ISBN 84-339-6706-1
Durruti en el laberinto. Miguel Amorós, ed. Muturreko Burutazioak, 2006. ISBN 84-?????-??; ed. Pepitas de Calabaza. 19??, ISBN 84-96044-73-4.
Durruti is Dead, Yet Living. Emma Goldman. 1936.
El hombre que mató a Durruti. Pedro de Paz, ed. Germanía, 2004. ISBN 84-?????-??
La muerte de Durruti. Joan Llarch, ed. Plaza & Janés, 1976. ISBN 84-01-44166-8; ed. Aura,
Barcelona 1973. ISBN 84-214-0042-8
Durruti. La furia libertaria. Cesar Vidal, ed. Temas de Hoy, 1996. ISBN 84-7880-693-8
The Spanish Civil War. Antonio Beevor. 1982.
Filmes
Buenaventura Durruti, anarquista. 1999. Com Albert Boadella e Els Joglars. Romancero de Chicho Ferlosio. Música de Michel Portal.
O SER HUMANO ATERRA EM SOLO LUNAR NO DIA 20 DE JULHO DE 1969,HOJE DIA 20 DE JULHO DE 2009 FAZ 40 ANOS,LEMBRO COMO SE FOSSE ONTEM,NUMA PHILIPS NOVA.
Apollo 11
Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu o objetivo final do presidente John F. Kennedy, que, em discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.
Composta pelo módulo de comando Columbia, do módulo lunar Eagle e do módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob as vistas de centenas de milhares de espectadores que lotavam estradas, praias e campos ao redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.
Estatísticas da missão
Módulo de comando
Columbia
Módulo lunar
Eagle
Número de tripulantes
3
Base de lançamento
LC 39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral
Lançamento
16 de julho de 196913:32:00 UTC
Alunissagem
20 de julho de 196920:17:40 UTC0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" EMar da Tranquilidade
Aterrissagem
24 de julho de 196916:50:35 UTC13°19′N 169°9′W
Órbitas
30 (órbitas lunares)
Duração
Total:8 d 03 h 18 m 35 sÓrbita lunar:59 h 30 m 25.79 sSuperfície lunar:21 h 31 m 20 s
Tripulação
Neil Armstrong Comandante
Edwin Aldrin Piloto do módulo lunar, o chamado Eagle
Michael Collins Piloto do módulo de comando, o chamado Columbia
“A Águia Pousou”
Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. Seu destino era um local chamado Mar da Tranqüilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.
Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilômetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram sua descida ao Mar da Tranqüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que a o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava recebendo. Com a ajuda de Houston, eles também checaram e rechecaram a saúde do Módulo.
Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que virou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jato num porta-aviões durante a noite, uma das muitas vantagens era o fato de que o Eagle estava equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do vôo de descida da espaçonave. Exceto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajetória correta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a ação dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.
Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que Houston avisasse, que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam sendo sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação, mas, felizmente, não apenas o computador havia sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade como também a pessoa que melhor conhecia o computador — o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales — precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimônia na Casa Branca e foi condecorado por sua especial contribuição para o sucesso da missão.
Os seguidos alarmes e as quedas nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase ereto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planejado, ele tinha combustível para mais 5 minutos de vôo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla a sua frente.
Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick” manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direção computadorizada ao tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e a fatalidade e o computador estavam colocando o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol.
Não havia problemas para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente ereto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. Entretanto, se ele batesse o sino do motor ou uma das patas do trem de aterrissagem numa rocha grande, haveria uma chance real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Ele decidiu então seguir a velha máxima de pilotos: “Em caso de dúvida, pouse longe”. Para fazer isso ele teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste dela. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma atualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 metros do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final., apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 metros a oeste, sobre crateras e rochas.
Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de pouso, sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Ele lia os dados do computador para Armstrong dando a ele a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. Em Houston, o Diretor do Vôo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam vigiando a telemetria do ML. Eles não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunissagem estava demorando mais tempo que o planejado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era em torno de 20 segundos. Se eles chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que o pouso fosse abortado.
Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a cortar sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando eles baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 segundos de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora eles estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha cortado quase toda a velocidade frontal do Eagle e agora que eles começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, ele pediu a Aldrin para confirmar se eles ainda estavam se movendo um pouco para frente. Ele queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois eles viram a luz de contato. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso haviam tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, eles estavam pousados e cortaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong falou no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranqüilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilômetros dali, o mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Vôo no Centro Espacial Johnson em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava freneticamente.
O Homem na Lua
Em todas as direções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, Armstrong e Aldrin podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 10 metros de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda parte. Era um local plano e nivelado mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção na vista ou pensar em sair da nave, eles tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado corretamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.
De acordo com o plano de vôo, Armstrong e Aldrin estavam instruídos a terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Entretanto, a excitação normal pelo momento histórico, fez com que eles solicitassem a Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de atividade extra-veicular, no jargão da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – exceto talvez a audiência mundial que esperava impaciente pela TV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia.
Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, eles abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direção a saída; primeiro os pés, depois as mãos e joelhos. Instantes depois ele pisou no degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos e experimentos científicos a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento nele era, sem dúvida, a câmera de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.
Neil Armstrong precisou dar um pulo de um metro do último degrau da escada até o protetor das patas do Módulo. Dali ele estava apenas a dois centímetros de pisar na superfície lunar propriamente dita. Ele parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase épica da Era Espacial:
Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade
— Neil Armstrong
O solo era finamente granulado e tinha uma aparência empoeirada. Assim que ele o pisou, sua bota afundou talvez um par de polegadas, fazendo uma pegada perfeitamente definida. Por causa do campo gravitacional relativamente fraco da Lua (1/6 da Terra), o peso total de Armstrong – metade astronauta, metade roupa e equipamento de sobrevivência – era de apenas 30 quilos. Movimentar-se não era particularmente cansativo, mas devido ao dramático deslocamento para cima e para trás do seu centro de gravidade, causado pela mochila de sobrevivência às costas, ele tinha que se inclinar à frente para manter o equilíbrio e demorou alguns minutos até que pudesse andar confortavelmente. Para o caso de precisar encerrar a AEV repentinamente, Armstrong usou uma ferramenta de cabo comprido para juntar um pedacinho de rocha e terra dentro de um saco de Teflon. Ele suspendeu o saco, dobrou e então guardou num bolso da canela do macacão o primeiro pedaço de solo extra-terrestre da história.
'Buzz' Aldrin] juntou-se a Armstrong na superfície quinze minutos depois e durante as próximas duas horas e quarenta minutos, os astronautas examinaram o Módulo Lunar, montaram e colocaram para funcionar a câmera de TV, hastearam e prestaram continência à bandeira americana – os dois eram oficiais da Força Aérea - instalaram instrumentos científicos, deram pulos como cangurus experimentando a baixa gravidade lunar, tiraram cerca de 100 fotografias, coletaram mais amostras no solo e falaram ao vivo com o Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, acompanhados pelos olhos e ouvidos de bilhões de pessoas ao redor do planeta, que assistiam a tudo pela televisão.
Fatos
Após o pouso lunar, "Buzz", presbiteriano, retirou de um estojo que carregava os elementos para a Santa Ceia e comungou. Nesse período a NASA estava ainda travando uma ação judicial trazida pelo ateísta Madalyn O'Hair que havia objetada que os astronautas da Apollo 8 lessem uma passagem do livro bíblico de Gênesis) que exegia que os astronautas refreassem suas atividades religiosas enquanto estivessem no espaço. Assim, Aldrin evitou mencionar esse assunto. Manteve seu plano em segredo, até mesmo de sua esposa e não o comentou publicamente por vários anos. Nesse período Aldrin era presbítero na Webster Presbyterian Church, uma igreja presbiteriana em Webster, no Texas. O estojo usado na comunhão foi preparado por seu pastor, o Rev. Dean Woodruff. Aldrin descreveu sua comunhão na Lua e o envolvimento de seu pastor na mesma na edição de outubro de 1970 da revista Guideposts e em seu livro “Return to Earth”. A Webster Presbyterian Church ainda possui o cálice utilizado por Aldrin na Lua e comemora a Santa Ceia lunar todos os anos no domingo mais próximo de 20 de julho.
Durante os meses que antecederam a missão e já escalado para o vôo pioneiro e sabendo que Neil Armstrong seria o comandante do vôo histórico (e portanto, o primeiro na Lua), Aldrin, um homem voluntarioso, bem humorado e de personalidade intensa, tentou de todo jeito junto a seus amigos, que trabalhavam na direção do Programa Apollo e na organização da missão, arrumar um esquema de troca de lugares dentro do Módulo na hora da saída, com a justificativa técnica que fosse, para que fosse ele, e não Armstrong, o primeiro homem a descer do Eagle e pisar na Lua.
Os astronautas deixaram uma placa na Lua, onde se lê: Here Men From Planet Earth First Set Foot Upon The Moon. July 1969 A.D. We Came In Peace For All Mankind. (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Julho de 1969. Viemos em paz, em nome de toda a humanidade). A placa foi assinada pelos três astronautas que participaram da Apolo 11 e pelo Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.
Existem muito poucas fotos de Neil Armstrong na Lua porque ele ficou quase todo o tempo com a câmera fotográfica. Assim, quase todas as fotos que mostram um astronauta sobre o solo lunar durante a missão Apollo 11 são de Edwin Aldrin.
Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu o objetivo final do presidente John F. Kennedy, que, em discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.
Composta pelo módulo de comando Columbia, do módulo lunar Eagle e do módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob as vistas de centenas de milhares de espectadores que lotavam estradas, praias e campos ao redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.
Estatísticas da missão
Módulo de comando
Columbia
Módulo lunar
Eagle
Número de tripulantes
3
Base de lançamento
LC 39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral
Lançamento
16 de julho de 196913:32:00 UTC
Alunissagem
20 de julho de 196920:17:40 UTC0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" EMar da Tranquilidade
Aterrissagem
24 de julho de 196916:50:35 UTC13°19′N 169°9′W
Órbitas
30 (órbitas lunares)
Duração
Total:8 d 03 h 18 m 35 sÓrbita lunar:59 h 30 m 25.79 sSuperfície lunar:21 h 31 m 20 s
Tripulação
Neil Armstrong Comandante
Edwin Aldrin Piloto do módulo lunar, o chamado Eagle
Michael Collins Piloto do módulo de comando, o chamado Columbia
“A Águia Pousou”
Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. Seu destino era um local chamado Mar da Tranqüilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.
Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilômetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram sua descida ao Mar da Tranqüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que a o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava recebendo. Com a ajuda de Houston, eles também checaram e rechecaram a saúde do Módulo.
Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que virou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jato num porta-aviões durante a noite, uma das muitas vantagens era o fato de que o Eagle estava equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do vôo de descida da espaçonave. Exceto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajetória correta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a ação dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.
Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que Houston avisasse, que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam sendo sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação, mas, felizmente, não apenas o computador havia sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade como também a pessoa que melhor conhecia o computador — o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales — precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimônia na Casa Branca e foi condecorado por sua especial contribuição para o sucesso da missão.
Os seguidos alarmes e as quedas nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase ereto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planejado, ele tinha combustível para mais 5 minutos de vôo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla a sua frente.
Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick” manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direção computadorizada ao tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e a fatalidade e o computador estavam colocando o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol.
Não havia problemas para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente ereto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. Entretanto, se ele batesse o sino do motor ou uma das patas do trem de aterrissagem numa rocha grande, haveria uma chance real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Ele decidiu então seguir a velha máxima de pilotos: “Em caso de dúvida, pouse longe”. Para fazer isso ele teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste dela. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma atualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 metros do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final., apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 metros a oeste, sobre crateras e rochas.
Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de pouso, sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Ele lia os dados do computador para Armstrong dando a ele a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. Em Houston, o Diretor do Vôo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam vigiando a telemetria do ML. Eles não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunissagem estava demorando mais tempo que o planejado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era em torno de 20 segundos. Se eles chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que o pouso fosse abortado.
Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a cortar sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando eles baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 segundos de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora eles estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha cortado quase toda a velocidade frontal do Eagle e agora que eles começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, ele pediu a Aldrin para confirmar se eles ainda estavam se movendo um pouco para frente. Ele queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois eles viram a luz de contato. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso haviam tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, eles estavam pousados e cortaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong falou no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranqüilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilômetros dali, o mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Vôo no Centro Espacial Johnson em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava freneticamente.
O Homem na Lua
Em todas as direções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, Armstrong e Aldrin podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 10 metros de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda parte. Era um local plano e nivelado mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção na vista ou pensar em sair da nave, eles tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado corretamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.
De acordo com o plano de vôo, Armstrong e Aldrin estavam instruídos a terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Entretanto, a excitação normal pelo momento histórico, fez com que eles solicitassem a Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de atividade extra-veicular, no jargão da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – exceto talvez a audiência mundial que esperava impaciente pela TV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia.
Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, eles abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direção a saída; primeiro os pés, depois as mãos e joelhos. Instantes depois ele pisou no degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos e experimentos científicos a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento nele era, sem dúvida, a câmera de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.
Neil Armstrong precisou dar um pulo de um metro do último degrau da escada até o protetor das patas do Módulo. Dali ele estava apenas a dois centímetros de pisar na superfície lunar propriamente dita. Ele parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase épica da Era Espacial:
Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade
— Neil Armstrong
O solo era finamente granulado e tinha uma aparência empoeirada. Assim que ele o pisou, sua bota afundou talvez um par de polegadas, fazendo uma pegada perfeitamente definida. Por causa do campo gravitacional relativamente fraco da Lua (1/6 da Terra), o peso total de Armstrong – metade astronauta, metade roupa e equipamento de sobrevivência – era de apenas 30 quilos. Movimentar-se não era particularmente cansativo, mas devido ao dramático deslocamento para cima e para trás do seu centro de gravidade, causado pela mochila de sobrevivência às costas, ele tinha que se inclinar à frente para manter o equilíbrio e demorou alguns minutos até que pudesse andar confortavelmente. Para o caso de precisar encerrar a AEV repentinamente, Armstrong usou uma ferramenta de cabo comprido para juntar um pedacinho de rocha e terra dentro de um saco de Teflon. Ele suspendeu o saco, dobrou e então guardou num bolso da canela do macacão o primeiro pedaço de solo extra-terrestre da história.
'Buzz' Aldrin] juntou-se a Armstrong na superfície quinze minutos depois e durante as próximas duas horas e quarenta minutos, os astronautas examinaram o Módulo Lunar, montaram e colocaram para funcionar a câmera de TV, hastearam e prestaram continência à bandeira americana – os dois eram oficiais da Força Aérea - instalaram instrumentos científicos, deram pulos como cangurus experimentando a baixa gravidade lunar, tiraram cerca de 100 fotografias, coletaram mais amostras no solo e falaram ao vivo com o Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, acompanhados pelos olhos e ouvidos de bilhões de pessoas ao redor do planeta, que assistiam a tudo pela televisão.
Fatos
Após o pouso lunar, "Buzz", presbiteriano, retirou de um estojo que carregava os elementos para a Santa Ceia e comungou. Nesse período a NASA estava ainda travando uma ação judicial trazida pelo ateísta Madalyn O'Hair que havia objetada que os astronautas da Apollo 8 lessem uma passagem do livro bíblico de Gênesis) que exegia que os astronautas refreassem suas atividades religiosas enquanto estivessem no espaço. Assim, Aldrin evitou mencionar esse assunto. Manteve seu plano em segredo, até mesmo de sua esposa e não o comentou publicamente por vários anos. Nesse período Aldrin era presbítero na Webster Presbyterian Church, uma igreja presbiteriana em Webster, no Texas. O estojo usado na comunhão foi preparado por seu pastor, o Rev. Dean Woodruff. Aldrin descreveu sua comunhão na Lua e o envolvimento de seu pastor na mesma na edição de outubro de 1970 da revista Guideposts e em seu livro “Return to Earth”. A Webster Presbyterian Church ainda possui o cálice utilizado por Aldrin na Lua e comemora a Santa Ceia lunar todos os anos no domingo mais próximo de 20 de julho.
Durante os meses que antecederam a missão e já escalado para o vôo pioneiro e sabendo que Neil Armstrong seria o comandante do vôo histórico (e portanto, o primeiro na Lua), Aldrin, um homem voluntarioso, bem humorado e de personalidade intensa, tentou de todo jeito junto a seus amigos, que trabalhavam na direção do Programa Apollo e na organização da missão, arrumar um esquema de troca de lugares dentro do Módulo na hora da saída, com a justificativa técnica que fosse, para que fosse ele, e não Armstrong, o primeiro homem a descer do Eagle e pisar na Lua.
Os astronautas deixaram uma placa na Lua, onde se lê: Here Men From Planet Earth First Set Foot Upon The Moon. July 1969 A.D. We Came In Peace For All Mankind. (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Julho de 1969. Viemos em paz, em nome de toda a humanidade). A placa foi assinada pelos três astronautas que participaram da Apolo 11 e pelo Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.
Existem muito poucas fotos de Neil Armstrong na Lua porque ele ficou quase todo o tempo com a câmera fotográfica. Assim, quase todas as fotos que mostram um astronauta sobre o solo lunar durante a missão Apollo 11 são de Edwin Aldrin.
CLAUS PHILIPP MARIA SHENK GRAF VON STAUFFENBERG(15 11 1907/21 7 1944)HERÓI NACIONAL ALEMÃO,VALEU O ATENTADO AO DOENTE/MANÍACO FUHRER ADOLF HITLER.
Claus Schenk Graf von Stauffenberg
Claus Philipp Maria Schenk Graf von Stauffenberg - (Jettingen-Scheppach, Baviera, 15 de Novembro de 1907 — Berlim, 21 de Julho de 1944) - foi um coronel alemão da II Guerra Mundial, autor de um atentado contra Adolf Hitler em 1944. Ato conhecido como Atentado de 20 de julho.
Vida e carreira militar
Nasceu numa tradicional família católica da Baviera. Seus pais eram Alfred Schenk e Karolina Schenk.
O oficial alemão mais jovem a chegar ao posto de coronel, Stauffenberg era uma estrela em ascendência no exército (Heer) das forças armadas alemãs (Wehrmacht).
Foi ferido num ataque aéreo em 7 de abril de 1943 na campanha do norte da África quando servia no Afrika Korps. Perdeu dois dedos da mão esquerda, a mão direita e o olho esquerdo, além de graves ferimentos no joelho.
A conspiração
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler organizaram um atentado à bomba contra o mesmo. Tinham em mente levar duas pastas com explosivos a uma reunião militar onde ele estaria presente. Todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices onde aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos próximos a Hitler. Antes da explosão, ele forjaria uma saída inesperada da sala, alegando querer dar um telefonema.
Foi um dos principais articuladores deste mal sucedido atentado que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" (em alemão, "Wolfsschanze") situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn, junto à aldeia à época chamada Görlitz hoje Gierłoż na Prússia Oriental, atual território da Polônia).
O fracasso
Stauffenberg carregou consigo as duas pastas com 1kg de explosivos cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas. Os explosivos foram preparados para simularem o efeito de uma bomba britânica. Isto foi feito para encobrir a ação dos conspiradores. Uma grande e pesada mesa de madeira protegeu o Führer da explosão.
Entre 11 feridos e 4 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves. Enquanto recebia socorro médico, Hitler disse: "eu sou imortal."
Horas mais tarde, Hitler recebeu Benito Mussolini no local. Este fica impressionado com os estragos causados pela explosão. Mas o líder italiano vê um bom presságio no fato de Hitler ter sobrevivido.
Traição
Este mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim. Foram traídos por um cúmplice o general Friedrich Fromm. Ao saber que Hitler tinha sobrevivido, Fromm denunciou seus companheiros como os Generais Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben, o Coronel Mertz e o Tenente Häften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário.
No dia seguinte, uma lista com nomes do futuro governo da Alemanha pós-Hitler foi encontrada no cofre de Fromm. Esta era a prova de que ele participara do atentado e tentativa de golpe de estado. O ministro Albert Speer, em vão, tentou interceder em seu favor. Friedrich Fromm foi condenado a morte e executado na forca em 12 de Março de 1945.
Conforme apresentado no filme The Desert Fox: The Story of Rommel, a outro suspeito de participar da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a "Raposa do Deserto", foi concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Morte
Claus von Stauffenberg disse à sua família: "se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".
Atualmente Von Stauffenberg é considerado o modelo de soldado alemão pelo Bundeswehr: "um cidadão fardado".
Foi fuzilado nas primeiras horas do dia 21 de Julho de 1944 no Bendlerblock de Berlim. Diante do pelotão de fuzilamento, suas últimas palavras foram:
– "Es lebe das heilige Deutschland! (Vida Longa para a sagrada Alemanha!)"
Claus Philipp Maria Schenk Graf von Stauffenberg - (Jettingen-Scheppach, Baviera, 15 de Novembro de 1907 — Berlim, 21 de Julho de 1944) - foi um coronel alemão da II Guerra Mundial, autor de um atentado contra Adolf Hitler em 1944. Ato conhecido como Atentado de 20 de julho.
Vida e carreira militar
Nasceu numa tradicional família católica da Baviera. Seus pais eram Alfred Schenk e Karolina Schenk.
O oficial alemão mais jovem a chegar ao posto de coronel, Stauffenberg era uma estrela em ascendência no exército (Heer) das forças armadas alemãs (Wehrmacht).
Foi ferido num ataque aéreo em 7 de abril de 1943 na campanha do norte da África quando servia no Afrika Korps. Perdeu dois dedos da mão esquerda, a mão direita e o olho esquerdo, além de graves ferimentos no joelho.
A conspiração
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler organizaram um atentado à bomba contra o mesmo. Tinham em mente levar duas pastas com explosivos a uma reunião militar onde ele estaria presente. Todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices onde aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos próximos a Hitler. Antes da explosão, ele forjaria uma saída inesperada da sala, alegando querer dar um telefonema.
Foi um dos principais articuladores deste mal sucedido atentado que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" (em alemão, "Wolfsschanze") situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn, junto à aldeia à época chamada Görlitz hoje Gierłoż na Prússia Oriental, atual território da Polônia).
O fracasso
Stauffenberg carregou consigo as duas pastas com 1kg de explosivos cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas. Os explosivos foram preparados para simularem o efeito de uma bomba britânica. Isto foi feito para encobrir a ação dos conspiradores. Uma grande e pesada mesa de madeira protegeu o Führer da explosão.
Entre 11 feridos e 4 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves. Enquanto recebia socorro médico, Hitler disse: "eu sou imortal."
Horas mais tarde, Hitler recebeu Benito Mussolini no local. Este fica impressionado com os estragos causados pela explosão. Mas o líder italiano vê um bom presságio no fato de Hitler ter sobrevivido.
Traição
Este mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim. Foram traídos por um cúmplice o general Friedrich Fromm. Ao saber que Hitler tinha sobrevivido, Fromm denunciou seus companheiros como os Generais Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben, o Coronel Mertz e o Tenente Häften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário.
No dia seguinte, uma lista com nomes do futuro governo da Alemanha pós-Hitler foi encontrada no cofre de Fromm. Esta era a prova de que ele participara do atentado e tentativa de golpe de estado. O ministro Albert Speer, em vão, tentou interceder em seu favor. Friedrich Fromm foi condenado a morte e executado na forca em 12 de Março de 1945.
Conforme apresentado no filme The Desert Fox: The Story of Rommel, a outro suspeito de participar da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a "Raposa do Deserto", foi concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Morte
Claus von Stauffenberg disse à sua família: "se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".
Atualmente Von Stauffenberg é considerado o modelo de soldado alemão pelo Bundeswehr: "um cidadão fardado".
Foi fuzilado nas primeiras horas do dia 21 de Julho de 1944 no Bendlerblock de Berlim. Diante do pelotão de fuzilamento, suas últimas palavras foram:
– "Es lebe das heilige Deutschland! (Vida Longa para a sagrada Alemanha!)"
ATENTADO AO VIL FUHRER ADOLF HITLER DA ALEMANHA NAZI/TERCEIRO REICH,PLANEADO POR VON STAUFFENBERG(15 11 1907/21 7 1944) NO DIA 20 DE JULHO DE 1944.
Atentado de 20 de Julho de 1944
O Atentado de 20 de julho foi um atentado fracassado em 20 de Julho de 1944 contra o Führer Adolf Hitler, líder da Alemanha Nazista, dentro do Wolfsschanze, o Quartel General Secreto de Hitler na Prússia Oriental, a Toca do Lobo. O plano foi organizado por um grupo de oficiais do Wehrmacht, liderados pelo Coronel Conde Claus von Stauffenberg como parte de um golpe de estado baseado na chamada Operação Valquíria. O atentado mostrou o aumento significativo da resistência contra o governo nazista. Stauffenberg levou uma bomba em uma mala para uma reunião de lideranças e a deixou próxima de Hitler. Sendo considerado um dos dias mais relevantes da Segunda Guerra Mundial e caso tivesse tido sucesso, poderia ter modificado drasticamente a guerra e o próprio mundo, [1]Ao explodir, Stauffenberg pensava que Hitler havia morrido e declarou que sua força de comando estava assumindo o controle da Alemanha, os conspiradores pretendiam assinar um acordo de cessar fogo com a Grã-Bretanha e os Estados Unidos e concentrar todas as tropas alemães na guerra contra a União Soviética, precisando fazer isto antes que o Exército Vermelho invada a Europa central e chegasse à Berlim. Entretanto, Hitler havia sobrevidido e mais tarde descoberto a lista de conspiradores. 5000 pessoas foram presas, e 200 executadas, incluíndo o general Stauffenberg.
A Conspiração
Cerca de 500 oficias alemães iniciaram a conspiração por estarem frustrados com a forma como Segunda Guerra Mundial estava sendo administrada, as enormes baixas do exército alemão desde a derrota de Stalingrado, a incompetência de Hitler em recuos militares e os crimes cometidos contra civis e em especial o Holocausto.
O sucesso da conspiração dependia do coronel conde Claus von Stauffenberg, que levaria à bomba que explodiria Hitler à Toca do Lobo, Stauffenberg estava realizando o assassinato, pois naquele momento, era o único traidor que tinha acesso direto à Hitler e também, se considerava o único preparado para realizar o atentado, na Toca do Lobo também havia um outro traidor, o General Erich Fellgiebel, quando Hitler morrer, ele deveria ligar para Berlim para informar que o atentado foi bem-sucedido, depois ele cortaria as comunicações entre a Toca do Lobo e o resto do mundo, fazendo com o quartel ficasse isolado. Com a morte de Hitler confirmada, os generais em Berlim telegrafariam para informar o exército de que estavam no controle, à tarde Stauffenberg assumiria o controle e pediria aos aliados uma rendição condicional. Este foi somente o último de um total de 42 atentados sem sucesso contra Hitler, sendo que somente Stauffenberg já havia tentado pessoalmente três vezes assassinar o Führer (contando com o atentado de 20 de julho).
O Atentado
Stauffenberg um pouco antes das 8:00 horas da manhã parte de avião em um campo militar fora de Berlim com seu ajudante pessoal Werner von Haeften, chegando em três horas no Quartel General Secreto de Hitler na Prússia Oriental, a Toca do Lobo, seu suposto objetivo seria levar informações à Hitler, uma vez que como Chefe das Tropas de Reserva, Stauffenberg tem às vezes acesso ao Führer, mas seu real propósito é explodir Hitler com duas bombas em sua pasta. Enquanto isso os líderes aliados na guerra contra Hitler estão alheios ao fato de que seu inimigo mútuo é alvo de um atentado de seus próprios homens. [1] Ás 13:00 horas pontualmente, Hitler se reunirá com seus oficiais em uma cabana para discutir a situação na frente oriental, Stauffenberg estará lá, levando em sua pasta duas bombas capturadas dos ingleses, ele as colocará o mais perto possível de Hitler, então ele será chamado à se retirar da reunião sobre um falso pretexto antes da bomba explodir, deixando sua pasta lá, as bombas detonarão, matando todos no local.
Em torno das 9:00 horas da manhã o Führer acorda. A secretária de Hitler, Krista Schroeder, mais tarde escreverá que o Führer suspeita que um atentado contra ele seja iminente, mais jamais pensou que isso viria de seus próprios oficiais alemães, sempre acreditou que o perigo partiria do Serviço Secreto Britânico. [1] Em seu bunker, Hitler relata à sua secretária Krista Schroeder, que vai alterar seus horários, após a reunião com seus oficiais, o Führer quer ter mais tempo com seu aliado fascista, o ditador italiano Benito Mussolini, adiantando a reunião para 12:30, parece algo banal, mais mudará todos os acontecimentos do dia.
Em torno de 11:00 horas o avião de Stauffenberg pousa no Campo Militar de Rastenburg, próximo à Toca do Lobo. Ás 11:30 Stauffenberg chega à Toca do Lobo, sendo que ele acredita possuir pouco mais de uma hora para armas as bombas. Stauffenberg é recebido pelo Marechal de Campo Keitel, que lhe diz que a reunião foi adiantada em meia hora. Keitel é o superior de Stauffenberg e uma das pessoas mais próximas de Hitler, ele nada sabia sobre o atentado, Keitel queria que Stauffenberg animasse o Führer, que andava muito depressivo. Stauffenberg percebeu que tinha muito pouco tempo para armar as bombas e realizar um dos atos mais importantes de sua vida.[2] Era um dia quente e Stauffenberg para se livrar da companhia de Keitel pediu algum tempo para se refrescar, e trocar sua camisa, essa foi sua desculpa para armar a bomba, assim, pouco antes do 12:00, Stauffenberg e seu assistente Werner von Haeften vão para uma sala, enquanto isso Hitler se prepara para a reunião. Stauffenberg começa a armar a primeira bomba, uma mina adesiva britânica chamada de “grampo”, cada bomba contém 900 gramas de explosivos, para carregá-los, uma cápsula de ácido é quebrada, o ácido corrompe o fio de retenção, que começa a se dissolver, podendo levar de 10 á 20 minutos para corroer o fio, depois disso, uma pequena faísca é solta em um detonador. Uma vez armada é impossível desarmá-la. 12:15 Hitler está saindo de seu bunker para o local da reunião juntamente com outros oficiais, Stauffenberg com seu alicate adaptado rompe a cápsula de ácido de uma das bombas, porém, quando ele está prestes a quebrar a cápsula da segunda bomba, um auxiliar o interrompe e diz para apressar-se, ele o vê colocando um dos pacotes na pasta, mais nada faz, já que não sabe do que se trata. Stauffenberg entra em desespero e não arma a segunda bomba, e Haeften guarda a bomba desarmada e Stauffenberg se dirige à reunião.
A Reunião
Na cabana onde se realizou a reunião estavam os seguintes oficiais:
Führer Adolf Hitler,
Marechal-de-campo Wilhelm Keitel,
General Alfred Jodl,
General Walter Warlimont,
Franz von Sonnleithner,
Major Herbert Buchs,
Heinz Buchholz,
Tenente-General Hermann Fegelein,
Coronel Nicolaus von Below,
Almirante Hans-Erich Voss,
Otto Günsche (Ajudante de Hitler),
Major-General Walter Scherff,
Major Ernst John von Freyend,
Heinrich Berger,
Almirante Karl-Jesco von Puttkamer,
General Walther Buhle,
Tenente-Coronel Heinrich Borgmann,
Major-General Rudolf Schmundt,
Tenente-Coronel Heinz Waizenegger,
General Karl Bodenschatz,
Coronel Heinz Brandt,
General Gunther Korten,
Coronel Claus von Stauffenberg,
Adolf Heusinger.
Em torno de 12:30 Hitler entra na cabana da reunião. O Major General Heusinger, Chefe das Operações do Exército, começa seu relatório primeiramente, com notícias desanimadoras sobre a frente oriental, logo após ele, Stauffenberg seria o próximo. 12:35 Stauffenberg chega à reunião, fora da cabana, ele entrega sua pasta ao auxiliar de Keitel, e lhe pede que o coloque ao lado do Führer, para escutar claramente o que o ele está dizendo. Stauffenberg entra na sala e espera para ser apresentado, ignorante à situação, o auxiliar põe a pasta a centímetros de Hitler. Após ser cumprimentado, Stauffenberg fica perto do Führer, esperando ser chamado, o estopim da bomba está exposta ao ácido há quase dez minutos, e poderá explodir a qualquer momento. Em torno de 12:37 Stauffenberg ainda aguarda ser chamado para fazer o relatório das Tropas de Reserva, se ele tivesse de esperar muito ficaria detido e morreria com os outros. Outro conspirador está na reunião, o Coronel Heinz Brandt, que sabia que ocorreria um atentado contra o Führer, mais não sabia que ele estava acontecendo naquele momento. Então Haeften o chama dizendo que ele tem um telefona urgente e Stauffenberg se retira da sala, deixando a bomba, sem chamar atenção. Assim os três conspirados, Stauffenberg, Haeften e Fellgiebel esperam do lado de fora da cabana à bomba explodir. Em torno de 12:41 Hitler deseja saber notícias das tropas de reserva e a ausência de Stauffenberg é notada, sendo enviado um auxiliar para buscá-lo. Neste momento o coronel Heinz Brandt toca acidentalmente a pasta de Stauffenberg com o pé, Brandt então põe a pasta do outro lado da perna da pesada mesa de carvalho onde os oficiais estavam reunidos ao redor. Fazia 15 minutos que a cápsula de ácido havia sido rompida. As últimas palavras da reunião que o estenógrafo registrou foram ditas pelo general Heusinger, neste momento Hitler nota um detalhe no mapa sobre a mesa e se inclina sobre ela, então a bomba explode á dois metros de Hitler.
A explosão causa pânico na Toca do Lobo, ao testemunhar o evento, Stauffenberg se convence que ninguém na cabana sobreviveu, ele entra no carro que o aguarda para cruzar o perímetro fechado, e chegar ao campo de Rastenburg e voar à Berlim. Porém na cabana da reunião, o Marechal Keitel é o primeiro a levantar, seguido de Adolf Hitler. Vinte e quatro homens estavam na cabana, onze ficaram gravemente feridos sendo que quatro morreram nos dias seguintes. Mais Hitler escapa com ferimentos relativamente leves, ele é levado ao seu quarto no bunker, o dr. Theodor Morell, seu médico particular, verifica o pulso de Hitler que estava 72, muito baixo. Como conseqüência do atentado o braço direito de Hitler estava inchado e dolorido, seu paletó estava em farrapos e as calças viraram tiras, depois Hitler manda sua calça para Eva Braun como lembrança. Morrel tira mais de 100 farpas da mesa de carvalho das pernas de Hitler, ele também tem cortes na testa e seus tímpanos estouraram. Também há alterações no estado mental de Hitler, que segundo as pessoas no local, teria dito “Eu sou imortal” [1]
Uma série de coincidências fizerem com que Hitler sobrevivesse à bomba, sendo elas:
Por ter adiantado o horário da reunião em meia hora, impedindo que Stauffenberg armasse as duas bombas;
O local da reunião, devido a reformas, o local regular foi mudado, em vez de ser realizada em um bunker, como era feito por dois anos e até seis meses antes, ele foi feito em uma cabana, com todas as janelas abertas a energia liberada pode escapar para o espaço aberto, se fosse feita em um bunker de concreto fechado como normalmente, a bomba teria incinerado todos na sala;
O posicionamento da bomba, quando o coronel Heinz Brandt põe a pasta no outro pé da mesa de carvalho, um pesado pedaço de madeira maciça, que poderia ter saltado com a explosão esbarrando em Hitler, mais em vez disso, ajudou a salvar sua vida, atenuando a explosão;
Poucos segundos antes da explosão, um detalhe no mapa em cima da mesa chama a atenção de Hitler, ele se inclina sobre a mesa para analisa-lo, sendo protegido pelo corpo de Heusinger;
Porém todos esses fatores de nada adiantariam se Stauffenberg não tivesse cometido um erro cabal, quando em pânico, deixou de colocar a bomba desarmada na pasta junto com a armada, uma vez que quando a primeira explodisse, a segunda também explodiria, na chamada “explosão empática”, matando todos no local.
Nos dias posteriores os seguintes oficiais que sofreram o atentado morreriam:
Major-General Rudolf Schmundt
Coronel Heinz Brandt
General Gunther Korten
Estenógrafo Heinrich Berger
No diário do criado de Hitler, Heinz Linge diz que o Führer tem certeza que a Providência estava a seu favor, ele tinha fé que seu destino era guiar à Alemanha a vitória na Segunda Guerra Mundial. Enquanto isso o conspirador Fellgiebel se apavora ao saber que Hitler sobreviveu, ele manda uma mensagem prevenindo seus colegas conspiradores na central de comunicação em Berlim, quando ela é retransmitida, seus colegas não a entendem “Algo terrível aconteceu. É a vida do Führer!”, essa mensagem foi um erro crucial devido à sua ambigüidade, Stauffenberg ainda está voando á Berlim isolado dos acontecimentos, seus colegas então decidem espera-lo, pois mesmo com Hitler vivo o atentado poderia culminar em uma rebelião, o golpe de estado ainda poderia funcionar.
O Golpe fracassa
Enquanto isso Stauffenberg chega a Berlim, onde espera que o golpe esteja em andamento, sem saber que Hitler ainda está vivo. O primeiro sinal em que Stauffenberg percebeu que algo estava errado foi pelo fato de que não havia nenhum carro o esperando no campo. Leva mais de uma hora até ele chegar ao Quartel General de Berlim, o Blendlerstrasse.
Em torno das 15:00 horas, pouco mais de duas horas após o atentado, Hitler não desmarca o encontro com Mussolini, apesar de algumas dores, o fato de ter sobrevivido ao atentado, animou-o. Na estação de trem, Hitler cumprimenta Mussolini com a mão esquerda, já que não pode levantar a direita, e logo conta a Mussolini: “Duce, acabo de ter o maior golpe de sorte da vida”, ele leva Mussolini espantado até a cabana destruída, mostrando onde estava quando a bomba explodiu, o ditador fascista concorda que a sobrevivência de Hitler foi um milagre e um sinal de que o destino estava do lado deles.
Em torno das 15:30 Stauffenberg chega ao Blendlerstrasse, apresenta-se ao seu superior, o General Fromm, Stauffenberg fica decepcionado com a inércia de seus colegas conspiradores, e é informado que Fellgiebel não cortou as comunicações da Toca do Lobo e Hitler estava vivo, Fromm disse que conversou com Keitel e ele lhe garantiu isso, a reação de Stauffenberg foi chamar Keitel de um “grande mentiroso”, Fromm deseja encerrar o golpe, mais Stauffenberg ainda queria persistir no plano. Nesse momento é difícil de saber se Stauffenberg já havia percebido que o plano estava arruinado, ele envia um telegrama assinado por ele aos comandantes regionais, isso deveria ter sido feito horas antes, o telegrama dizia:
“O Führer Adolf Hitler está morto”“Sendo essa a situação, o Wehrmacht assumirá o Reich”
Enquanto isso, notícias do atentado chegam aos líderes aliados, em Moscou, o Chefe de Estado da União Soviética Josef Stalin toma conhecimento do atentado contra Hitler, e fica chocado, pois Stalin temia que a Alemanha fizesse um cessar-fogo com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, concentrando suas forças contra a União Soviética, exatamente o que Stauffenberg pretendia fazer, e também o Exército Vermelho ao mesmo tempo em que liberta os estados títeres da Alemanha, os submeti sob controle comunista. Pouco depois das 17:00 horas em Londres, o Primeiro-Ministro da Inglaterra Winston Churchill está em sua sala de mapas particular, dois agentes da inteligência trazem noticiais sobre o atentado contra Hitler, mais Churcill também não recebe bem a notícia, e não pretende ajudar os oficiais alemães envolvidos no atentado, pois na realidade, ele não poderia ajudá-los, pois se Stalin soubesse de contato anglo-germânico, isso destruiria a aliança com a União Soviética. Ao mesmo tempo o Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt recebe a mesma notícia, mais fica indiferente, uma vez que os planos dos conspiradores baseavam-se numa rendição condicional, enquanto Roosevelt desejava uma rendição incondicional e a ocupação da Alemanha.
Em torno das 17:30 na Toca do Lobo, Hitler informa de bom-humor aos seus oficiais sobre a visita de Mussolini, porém logo Heinrich Himmler, recebe o telegrama de Stauffenberg e o entrega à Hitler, que permanece calmo, e ordena que os traidores sejam executados e que suas famílias sejam mandados para campos de concentração.
No Blendlerstrasse continuam correndo boatos sobre a sobrevivência de Hitler, mais Stauffenberg ainda acredita que o golpe poderia funcionar se agissem rapidamente. Em torno das 16:35 ele manda o comandante do batalhão de Berlim, Major Remer prender o Ministro da Propaganda Joseph Goebbels, indo à casa de Goebbels para prendê-lo, porém, as linhas telefônicas de Goebbels não tinham sido cortadas, assim ele coloca Hitler na linha e passa o telefone para Remer, Hitler então ordena que ele restabeleça a ordem em Berlim, autorizando a execução de qualquer um que desobedecer. Em torno das 23:00 horas, o general Fromm trai seus colegas, numa tentativa de redimir-se. Ele prende os conspiradores no Blendlerstrasse e o golpe finalmente desmorona.
Punições para os conspiradores
O general Fromm mantém seus colegas presos por apenas uma hora e depois ordena que eles sejam executados, quatro homens sendo levados ao pátio do Blendlerstrasse. General Olbricht é fuzilado primeiro, seguido de Stauffenberg, mas seu assistente Haeften se joga à sua frente e é fuzilado antecipadamente. Stauffenberg, segundo antes de ser alvejado grita: “Vida Longa para a sagrada Alemanha!” (Es lebe das heilige Deutschland!), e finalmente Stauffenberg é morto. Seu corpo é enterrado. Posteriormente, por ordem de Himmler, fora cremado e suas cinzas espalhadas em um campo fora de Berlim. É enviado um telegrama à Hitler dizendo os traidores sido executados. Fromm não ficaria impune, dois dias depois ele também foi preso e fuzilado.
No mesmo dia o Führer faz uma transmissão de rádio para confirmar à Alemanha que estava vivo, e que a vitória final estava próxima. A a esposa de Stauffenberg e o irmão da sogra dele foram presos,e enviados para campos de concentraçao. [4]
Em 22 de Julho de 1944, na Inglaterra, a BBC de Londres transmite o nome de vinte e dois conspiradores alemães, deixando claro que eles não eram bem-vindos na Inglaterra, até a atualidade não foi esclarecido quem deu estes nomes à BBC. Da mesma forma, os Estados Unidos não pretende negociar ou ajudar com os traidores alemães.
Os conspiradores sobreviventes foram julgados por júri popular, mais de 5.000 pessoas ligadas ao golpe foram mandadas para campos de concentração, duzentas são sentenciadas à morte. Hitler exige que os conspiradores ligados à comunicação sejam enforcados com cordas de piano, penduradas em ganchos de açougue, sendo estas execuções lentas, algumas foram gravadas para o Führer assistir.
É provável que se Stauffenberg tivesse tido sucesso, milhões de vidas teriam sido poupadas, uma vez que no verão daquele ano Hitler acelera o programa de erradicação racial, o Holocausto. Stauffenberg é visto por muitos alemães na atualidade como um herói que mesmo fracassadamente, tentou derrubar o regime nazista.
Novo Governo
Os conspiradores foram designados em posições mais cedo em segredo para formar um governo que entraria em cargo público depois do assassinato de Hitler. Por causa do fracasso do atentado, este governo nunca chegou ao poder e a maioria de seus sócios foi executada. Os seguintes oficiais seriam designados para estes papéis a partir de 22 de julho de 1944:
Generaloberst Ludwig Beck (Exército) - o Presidente
Carl Goerdeler (Partido Nacional das Pessoas da Alemanha) - o Chanceler;
Wilhelm Leuschner (Partido Social-Democrata da Alemanha) - o Vice-Chanceler;
Paul Löbe (Partido Social-Democrata da Alemanha) - o Presidente do Reichstag;
Julius Leber (Partido Social-Democrata da Alemanha) ou Eugen Bolz (Partido do Centro) - o Ministro do Interior;
Friedrich Werner von der Schulenburg or Ulrich von Hassell - Ministro do Exterior;
Ewald Loeser - o Ministro de Finanças;
Friedrich Olbricht (Exército) - o Ministro de Guerra;
Hans Oster (Exército) - o Presidente do Reichskriegsgericht (Supremo Tribunal Militar);
Hans Koch (Igreja Confessional) - o Presidente do Reichsgericht (Tribunal Supremo);
Bernhard Letterhaus (comerciante católico) - o Ministro de Reconstrução;
Karl Blessing - o Ministro da Economia ou Presidente do Reichsbank;
Paul Lejeune-Jung (Partido Nacional das Pessoas da Alemanha) - o Ministro da Economia;
Andreas Hermes (Partido do Centro) - o Ministro de Agricultura;
Josef Wirmer (Partido do Centro) - o Ministro da Justiça;
Albert Speer foi listado em várias notas dos conspiradores como possível Ministro de Armamentos.
Filmes sobre o atentado
1951: The Desert Fox: The Story of Rommel, James Mason é Rommel
1955: Es geschah am 20. Juli filme em que Bernhard Wicki é Stauffenberg](Docudrama)
1955: de:Der 20. Juli filme em que Wolfgang Preiss as Stauffenberg
1967: The Night of the Generals de Anatole Litvak
1968: Claus Graf Stauffenberg biography
1988: War and Remembrance, de Herman Wouk
1990: Stauffenberg—Verschwörung gegen Hitler
1990: The Plot to Kill Hitler Brad Davis é Stauffenberg
2004: Die Stunde der Offiziere filme semi-documentário
2004: Stauffenberg (Filme) filme de:Jo Baier Sebastian Koch é Stauffenberg
2008: Valkyrie - Estrelando Tom Cruise como Stauffenberg
Curiosidades
Nesse mesmo dia:
O Primeiro-Ministro da Inglaterra Winston Churchill em retaliação aos bombardeios alemães em Londres, leva em consideração a possibilidade de utilizar gás letal em cidades civis alemães, apesar de não fazê-lo.
O Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt teve um ataque cardíaco, chegando mais próximo de falecer que o próprio Adolf Hitler.
O Chefe de Estado da União Soviética Josef Stalin decidi submeter a Polônia sob controle comunista.
O Atentado de 20 de julho foi um atentado fracassado em 20 de Julho de 1944 contra o Führer Adolf Hitler, líder da Alemanha Nazista, dentro do Wolfsschanze, o Quartel General Secreto de Hitler na Prússia Oriental, a Toca do Lobo. O plano foi organizado por um grupo de oficiais do Wehrmacht, liderados pelo Coronel Conde Claus von Stauffenberg como parte de um golpe de estado baseado na chamada Operação Valquíria. O atentado mostrou o aumento significativo da resistência contra o governo nazista. Stauffenberg levou uma bomba em uma mala para uma reunião de lideranças e a deixou próxima de Hitler. Sendo considerado um dos dias mais relevantes da Segunda Guerra Mundial e caso tivesse tido sucesso, poderia ter modificado drasticamente a guerra e o próprio mundo, [1]Ao explodir, Stauffenberg pensava que Hitler havia morrido e declarou que sua força de comando estava assumindo o controle da Alemanha, os conspiradores pretendiam assinar um acordo de cessar fogo com a Grã-Bretanha e os Estados Unidos e concentrar todas as tropas alemães na guerra contra a União Soviética, precisando fazer isto antes que o Exército Vermelho invada a Europa central e chegasse à Berlim. Entretanto, Hitler havia sobrevidido e mais tarde descoberto a lista de conspiradores. 5000 pessoas foram presas, e 200 executadas, incluíndo o general Stauffenberg.
A Conspiração
Cerca de 500 oficias alemães iniciaram a conspiração por estarem frustrados com a forma como Segunda Guerra Mundial estava sendo administrada, as enormes baixas do exército alemão desde a derrota de Stalingrado, a incompetência de Hitler em recuos militares e os crimes cometidos contra civis e em especial o Holocausto.
O sucesso da conspiração dependia do coronel conde Claus von Stauffenberg, que levaria à bomba que explodiria Hitler à Toca do Lobo, Stauffenberg estava realizando o assassinato, pois naquele momento, era o único traidor que tinha acesso direto à Hitler e também, se considerava o único preparado para realizar o atentado, na Toca do Lobo também havia um outro traidor, o General Erich Fellgiebel, quando Hitler morrer, ele deveria ligar para Berlim para informar que o atentado foi bem-sucedido, depois ele cortaria as comunicações entre a Toca do Lobo e o resto do mundo, fazendo com o quartel ficasse isolado. Com a morte de Hitler confirmada, os generais em Berlim telegrafariam para informar o exército de que estavam no controle, à tarde Stauffenberg assumiria o controle e pediria aos aliados uma rendição condicional. Este foi somente o último de um total de 42 atentados sem sucesso contra Hitler, sendo que somente Stauffenberg já havia tentado pessoalmente três vezes assassinar o Führer (contando com o atentado de 20 de julho).
O Atentado
Stauffenberg um pouco antes das 8:00 horas da manhã parte de avião em um campo militar fora de Berlim com seu ajudante pessoal Werner von Haeften, chegando em três horas no Quartel General Secreto de Hitler na Prússia Oriental, a Toca do Lobo, seu suposto objetivo seria levar informações à Hitler, uma vez que como Chefe das Tropas de Reserva, Stauffenberg tem às vezes acesso ao Führer, mas seu real propósito é explodir Hitler com duas bombas em sua pasta. Enquanto isso os líderes aliados na guerra contra Hitler estão alheios ao fato de que seu inimigo mútuo é alvo de um atentado de seus próprios homens. [1] Ás 13:00 horas pontualmente, Hitler se reunirá com seus oficiais em uma cabana para discutir a situação na frente oriental, Stauffenberg estará lá, levando em sua pasta duas bombas capturadas dos ingleses, ele as colocará o mais perto possível de Hitler, então ele será chamado à se retirar da reunião sobre um falso pretexto antes da bomba explodir, deixando sua pasta lá, as bombas detonarão, matando todos no local.
Em torno das 9:00 horas da manhã o Führer acorda. A secretária de Hitler, Krista Schroeder, mais tarde escreverá que o Führer suspeita que um atentado contra ele seja iminente, mais jamais pensou que isso viria de seus próprios oficiais alemães, sempre acreditou que o perigo partiria do Serviço Secreto Britânico. [1] Em seu bunker, Hitler relata à sua secretária Krista Schroeder, que vai alterar seus horários, após a reunião com seus oficiais, o Führer quer ter mais tempo com seu aliado fascista, o ditador italiano Benito Mussolini, adiantando a reunião para 12:30, parece algo banal, mais mudará todos os acontecimentos do dia.
Em torno de 11:00 horas o avião de Stauffenberg pousa no Campo Militar de Rastenburg, próximo à Toca do Lobo. Ás 11:30 Stauffenberg chega à Toca do Lobo, sendo que ele acredita possuir pouco mais de uma hora para armas as bombas. Stauffenberg é recebido pelo Marechal de Campo Keitel, que lhe diz que a reunião foi adiantada em meia hora. Keitel é o superior de Stauffenberg e uma das pessoas mais próximas de Hitler, ele nada sabia sobre o atentado, Keitel queria que Stauffenberg animasse o Führer, que andava muito depressivo. Stauffenberg percebeu que tinha muito pouco tempo para armar as bombas e realizar um dos atos mais importantes de sua vida.[2] Era um dia quente e Stauffenberg para se livrar da companhia de Keitel pediu algum tempo para se refrescar, e trocar sua camisa, essa foi sua desculpa para armar a bomba, assim, pouco antes do 12:00, Stauffenberg e seu assistente Werner von Haeften vão para uma sala, enquanto isso Hitler se prepara para a reunião. Stauffenberg começa a armar a primeira bomba, uma mina adesiva britânica chamada de “grampo”, cada bomba contém 900 gramas de explosivos, para carregá-los, uma cápsula de ácido é quebrada, o ácido corrompe o fio de retenção, que começa a se dissolver, podendo levar de 10 á 20 minutos para corroer o fio, depois disso, uma pequena faísca é solta em um detonador. Uma vez armada é impossível desarmá-la. 12:15 Hitler está saindo de seu bunker para o local da reunião juntamente com outros oficiais, Stauffenberg com seu alicate adaptado rompe a cápsula de ácido de uma das bombas, porém, quando ele está prestes a quebrar a cápsula da segunda bomba, um auxiliar o interrompe e diz para apressar-se, ele o vê colocando um dos pacotes na pasta, mais nada faz, já que não sabe do que se trata. Stauffenberg entra em desespero e não arma a segunda bomba, e Haeften guarda a bomba desarmada e Stauffenberg se dirige à reunião.
A Reunião
Na cabana onde se realizou a reunião estavam os seguintes oficiais:
Führer Adolf Hitler,
Marechal-de-campo Wilhelm Keitel,
General Alfred Jodl,
General Walter Warlimont,
Franz von Sonnleithner,
Major Herbert Buchs,
Heinz Buchholz,
Tenente-General Hermann Fegelein,
Coronel Nicolaus von Below,
Almirante Hans-Erich Voss,
Otto Günsche (Ajudante de Hitler),
Major-General Walter Scherff,
Major Ernst John von Freyend,
Heinrich Berger,
Almirante Karl-Jesco von Puttkamer,
General Walther Buhle,
Tenente-Coronel Heinrich Borgmann,
Major-General Rudolf Schmundt,
Tenente-Coronel Heinz Waizenegger,
General Karl Bodenschatz,
Coronel Heinz Brandt,
General Gunther Korten,
Coronel Claus von Stauffenberg,
Adolf Heusinger.
Em torno de 12:30 Hitler entra na cabana da reunião. O Major General Heusinger, Chefe das Operações do Exército, começa seu relatório primeiramente, com notícias desanimadoras sobre a frente oriental, logo após ele, Stauffenberg seria o próximo. 12:35 Stauffenberg chega à reunião, fora da cabana, ele entrega sua pasta ao auxiliar de Keitel, e lhe pede que o coloque ao lado do Führer, para escutar claramente o que o ele está dizendo. Stauffenberg entra na sala e espera para ser apresentado, ignorante à situação, o auxiliar põe a pasta a centímetros de Hitler. Após ser cumprimentado, Stauffenberg fica perto do Führer, esperando ser chamado, o estopim da bomba está exposta ao ácido há quase dez minutos, e poderá explodir a qualquer momento. Em torno de 12:37 Stauffenberg ainda aguarda ser chamado para fazer o relatório das Tropas de Reserva, se ele tivesse de esperar muito ficaria detido e morreria com os outros. Outro conspirador está na reunião, o Coronel Heinz Brandt, que sabia que ocorreria um atentado contra o Führer, mais não sabia que ele estava acontecendo naquele momento. Então Haeften o chama dizendo que ele tem um telefona urgente e Stauffenberg se retira da sala, deixando a bomba, sem chamar atenção. Assim os três conspirados, Stauffenberg, Haeften e Fellgiebel esperam do lado de fora da cabana à bomba explodir. Em torno de 12:41 Hitler deseja saber notícias das tropas de reserva e a ausência de Stauffenberg é notada, sendo enviado um auxiliar para buscá-lo. Neste momento o coronel Heinz Brandt toca acidentalmente a pasta de Stauffenberg com o pé, Brandt então põe a pasta do outro lado da perna da pesada mesa de carvalho onde os oficiais estavam reunidos ao redor. Fazia 15 minutos que a cápsula de ácido havia sido rompida. As últimas palavras da reunião que o estenógrafo registrou foram ditas pelo general Heusinger, neste momento Hitler nota um detalhe no mapa sobre a mesa e se inclina sobre ela, então a bomba explode á dois metros de Hitler.
A explosão causa pânico na Toca do Lobo, ao testemunhar o evento, Stauffenberg se convence que ninguém na cabana sobreviveu, ele entra no carro que o aguarda para cruzar o perímetro fechado, e chegar ao campo de Rastenburg e voar à Berlim. Porém na cabana da reunião, o Marechal Keitel é o primeiro a levantar, seguido de Adolf Hitler. Vinte e quatro homens estavam na cabana, onze ficaram gravemente feridos sendo que quatro morreram nos dias seguintes. Mais Hitler escapa com ferimentos relativamente leves, ele é levado ao seu quarto no bunker, o dr. Theodor Morell, seu médico particular, verifica o pulso de Hitler que estava 72, muito baixo. Como conseqüência do atentado o braço direito de Hitler estava inchado e dolorido, seu paletó estava em farrapos e as calças viraram tiras, depois Hitler manda sua calça para Eva Braun como lembrança. Morrel tira mais de 100 farpas da mesa de carvalho das pernas de Hitler, ele também tem cortes na testa e seus tímpanos estouraram. Também há alterações no estado mental de Hitler, que segundo as pessoas no local, teria dito “Eu sou imortal” [1]
Uma série de coincidências fizerem com que Hitler sobrevivesse à bomba, sendo elas:
Por ter adiantado o horário da reunião em meia hora, impedindo que Stauffenberg armasse as duas bombas;
O local da reunião, devido a reformas, o local regular foi mudado, em vez de ser realizada em um bunker, como era feito por dois anos e até seis meses antes, ele foi feito em uma cabana, com todas as janelas abertas a energia liberada pode escapar para o espaço aberto, se fosse feita em um bunker de concreto fechado como normalmente, a bomba teria incinerado todos na sala;
O posicionamento da bomba, quando o coronel Heinz Brandt põe a pasta no outro pé da mesa de carvalho, um pesado pedaço de madeira maciça, que poderia ter saltado com a explosão esbarrando em Hitler, mais em vez disso, ajudou a salvar sua vida, atenuando a explosão;
Poucos segundos antes da explosão, um detalhe no mapa em cima da mesa chama a atenção de Hitler, ele se inclina sobre a mesa para analisa-lo, sendo protegido pelo corpo de Heusinger;
Porém todos esses fatores de nada adiantariam se Stauffenberg não tivesse cometido um erro cabal, quando em pânico, deixou de colocar a bomba desarmada na pasta junto com a armada, uma vez que quando a primeira explodisse, a segunda também explodiria, na chamada “explosão empática”, matando todos no local.
Nos dias posteriores os seguintes oficiais que sofreram o atentado morreriam:
Major-General Rudolf Schmundt
Coronel Heinz Brandt
General Gunther Korten
Estenógrafo Heinrich Berger
No diário do criado de Hitler, Heinz Linge diz que o Führer tem certeza que a Providência estava a seu favor, ele tinha fé que seu destino era guiar à Alemanha a vitória na Segunda Guerra Mundial. Enquanto isso o conspirador Fellgiebel se apavora ao saber que Hitler sobreviveu, ele manda uma mensagem prevenindo seus colegas conspiradores na central de comunicação em Berlim, quando ela é retransmitida, seus colegas não a entendem “Algo terrível aconteceu. É a vida do Führer!”, essa mensagem foi um erro crucial devido à sua ambigüidade, Stauffenberg ainda está voando á Berlim isolado dos acontecimentos, seus colegas então decidem espera-lo, pois mesmo com Hitler vivo o atentado poderia culminar em uma rebelião, o golpe de estado ainda poderia funcionar.
O Golpe fracassa
Enquanto isso Stauffenberg chega a Berlim, onde espera que o golpe esteja em andamento, sem saber que Hitler ainda está vivo. O primeiro sinal em que Stauffenberg percebeu que algo estava errado foi pelo fato de que não havia nenhum carro o esperando no campo. Leva mais de uma hora até ele chegar ao Quartel General de Berlim, o Blendlerstrasse.
Em torno das 15:00 horas, pouco mais de duas horas após o atentado, Hitler não desmarca o encontro com Mussolini, apesar de algumas dores, o fato de ter sobrevivido ao atentado, animou-o. Na estação de trem, Hitler cumprimenta Mussolini com a mão esquerda, já que não pode levantar a direita, e logo conta a Mussolini: “Duce, acabo de ter o maior golpe de sorte da vida”, ele leva Mussolini espantado até a cabana destruída, mostrando onde estava quando a bomba explodiu, o ditador fascista concorda que a sobrevivência de Hitler foi um milagre e um sinal de que o destino estava do lado deles.
Em torno das 15:30 Stauffenberg chega ao Blendlerstrasse, apresenta-se ao seu superior, o General Fromm, Stauffenberg fica decepcionado com a inércia de seus colegas conspiradores, e é informado que Fellgiebel não cortou as comunicações da Toca do Lobo e Hitler estava vivo, Fromm disse que conversou com Keitel e ele lhe garantiu isso, a reação de Stauffenberg foi chamar Keitel de um “grande mentiroso”, Fromm deseja encerrar o golpe, mais Stauffenberg ainda queria persistir no plano. Nesse momento é difícil de saber se Stauffenberg já havia percebido que o plano estava arruinado, ele envia um telegrama assinado por ele aos comandantes regionais, isso deveria ter sido feito horas antes, o telegrama dizia:
“O Führer Adolf Hitler está morto”“Sendo essa a situação, o Wehrmacht assumirá o Reich”
Enquanto isso, notícias do atentado chegam aos líderes aliados, em Moscou, o Chefe de Estado da União Soviética Josef Stalin toma conhecimento do atentado contra Hitler, e fica chocado, pois Stalin temia que a Alemanha fizesse um cessar-fogo com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, concentrando suas forças contra a União Soviética, exatamente o que Stauffenberg pretendia fazer, e também o Exército Vermelho ao mesmo tempo em que liberta os estados títeres da Alemanha, os submeti sob controle comunista. Pouco depois das 17:00 horas em Londres, o Primeiro-Ministro da Inglaterra Winston Churchill está em sua sala de mapas particular, dois agentes da inteligência trazem noticiais sobre o atentado contra Hitler, mais Churcill também não recebe bem a notícia, e não pretende ajudar os oficiais alemães envolvidos no atentado, pois na realidade, ele não poderia ajudá-los, pois se Stalin soubesse de contato anglo-germânico, isso destruiria a aliança com a União Soviética. Ao mesmo tempo o Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt recebe a mesma notícia, mais fica indiferente, uma vez que os planos dos conspiradores baseavam-se numa rendição condicional, enquanto Roosevelt desejava uma rendição incondicional e a ocupação da Alemanha.
Em torno das 17:30 na Toca do Lobo, Hitler informa de bom-humor aos seus oficiais sobre a visita de Mussolini, porém logo Heinrich Himmler, recebe o telegrama de Stauffenberg e o entrega à Hitler, que permanece calmo, e ordena que os traidores sejam executados e que suas famílias sejam mandados para campos de concentração.
No Blendlerstrasse continuam correndo boatos sobre a sobrevivência de Hitler, mais Stauffenberg ainda acredita que o golpe poderia funcionar se agissem rapidamente. Em torno das 16:35 ele manda o comandante do batalhão de Berlim, Major Remer prender o Ministro da Propaganda Joseph Goebbels, indo à casa de Goebbels para prendê-lo, porém, as linhas telefônicas de Goebbels não tinham sido cortadas, assim ele coloca Hitler na linha e passa o telefone para Remer, Hitler então ordena que ele restabeleça a ordem em Berlim, autorizando a execução de qualquer um que desobedecer. Em torno das 23:00 horas, o general Fromm trai seus colegas, numa tentativa de redimir-se. Ele prende os conspiradores no Blendlerstrasse e o golpe finalmente desmorona.
Punições para os conspiradores
O general Fromm mantém seus colegas presos por apenas uma hora e depois ordena que eles sejam executados, quatro homens sendo levados ao pátio do Blendlerstrasse. General Olbricht é fuzilado primeiro, seguido de Stauffenberg, mas seu assistente Haeften se joga à sua frente e é fuzilado antecipadamente. Stauffenberg, segundo antes de ser alvejado grita: “Vida Longa para a sagrada Alemanha!” (Es lebe das heilige Deutschland!), e finalmente Stauffenberg é morto. Seu corpo é enterrado. Posteriormente, por ordem de Himmler, fora cremado e suas cinzas espalhadas em um campo fora de Berlim. É enviado um telegrama à Hitler dizendo os traidores sido executados. Fromm não ficaria impune, dois dias depois ele também foi preso e fuzilado.
No mesmo dia o Führer faz uma transmissão de rádio para confirmar à Alemanha que estava vivo, e que a vitória final estava próxima. A a esposa de Stauffenberg e o irmão da sogra dele foram presos,e enviados para campos de concentraçao. [4]
Em 22 de Julho de 1944, na Inglaterra, a BBC de Londres transmite o nome de vinte e dois conspiradores alemães, deixando claro que eles não eram bem-vindos na Inglaterra, até a atualidade não foi esclarecido quem deu estes nomes à BBC. Da mesma forma, os Estados Unidos não pretende negociar ou ajudar com os traidores alemães.
Os conspiradores sobreviventes foram julgados por júri popular, mais de 5.000 pessoas ligadas ao golpe foram mandadas para campos de concentração, duzentas são sentenciadas à morte. Hitler exige que os conspiradores ligados à comunicação sejam enforcados com cordas de piano, penduradas em ganchos de açougue, sendo estas execuções lentas, algumas foram gravadas para o Führer assistir.
É provável que se Stauffenberg tivesse tido sucesso, milhões de vidas teriam sido poupadas, uma vez que no verão daquele ano Hitler acelera o programa de erradicação racial, o Holocausto. Stauffenberg é visto por muitos alemães na atualidade como um herói que mesmo fracassadamente, tentou derrubar o regime nazista.
Novo Governo
Os conspiradores foram designados em posições mais cedo em segredo para formar um governo que entraria em cargo público depois do assassinato de Hitler. Por causa do fracasso do atentado, este governo nunca chegou ao poder e a maioria de seus sócios foi executada. Os seguintes oficiais seriam designados para estes papéis a partir de 22 de julho de 1944:
Generaloberst Ludwig Beck (Exército) - o Presidente
Carl Goerdeler (Partido Nacional das Pessoas da Alemanha) - o Chanceler;
Wilhelm Leuschner (Partido Social-Democrata da Alemanha) - o Vice-Chanceler;
Paul Löbe (Partido Social-Democrata da Alemanha) - o Presidente do Reichstag;
Julius Leber (Partido Social-Democrata da Alemanha) ou Eugen Bolz (Partido do Centro) - o Ministro do Interior;
Friedrich Werner von der Schulenburg or Ulrich von Hassell - Ministro do Exterior;
Ewald Loeser - o Ministro de Finanças;
Friedrich Olbricht (Exército) - o Ministro de Guerra;
Hans Oster (Exército) - o Presidente do Reichskriegsgericht (Supremo Tribunal Militar);
Hans Koch (Igreja Confessional) - o Presidente do Reichsgericht (Tribunal Supremo);
Bernhard Letterhaus (comerciante católico) - o Ministro de Reconstrução;
Karl Blessing - o Ministro da Economia ou Presidente do Reichsbank;
Paul Lejeune-Jung (Partido Nacional das Pessoas da Alemanha) - o Ministro da Economia;
Andreas Hermes (Partido do Centro) - o Ministro de Agricultura;
Josef Wirmer (Partido do Centro) - o Ministro da Justiça;
Albert Speer foi listado em várias notas dos conspiradores como possível Ministro de Armamentos.
Filmes sobre o atentado
1951: The Desert Fox: The Story of Rommel, James Mason é Rommel
1955: Es geschah am 20. Juli filme em que Bernhard Wicki é Stauffenberg](Docudrama)
1955: de:Der 20. Juli filme em que Wolfgang Preiss as Stauffenberg
1967: The Night of the Generals de Anatole Litvak
1968: Claus Graf Stauffenberg biography
1988: War and Remembrance, de Herman Wouk
1990: Stauffenberg—Verschwörung gegen Hitler
1990: The Plot to Kill Hitler Brad Davis é Stauffenberg
2004: Die Stunde der Offiziere filme semi-documentário
2004: Stauffenberg (Filme) filme de:Jo Baier Sebastian Koch é Stauffenberg
2008: Valkyrie - Estrelando Tom Cruise como Stauffenberg
Curiosidades
Nesse mesmo dia:
O Primeiro-Ministro da Inglaterra Winston Churchill em retaliação aos bombardeios alemães em Londres, leva em consideração a possibilidade de utilizar gás letal em cidades civis alemães, apesar de não fazê-lo.
O Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt teve um ataque cardíaco, chegando mais próximo de falecer que o próprio Adolf Hitler.
O Chefe de Estado da União Soviética Josef Stalin decidi submeter a Polônia sob controle comunista.
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