sábado, 15 de agosto de 2009
REINCIDENTES-Yo Pisare Las Calles Nuevamente-Extremusika 08.TAMBIEN YO PISARE LAS CALLES NUEVAMENTE EN LUCHA,COMBATE OBRERO.NI UN PASO ATRAS!
REINCIDENTES-Yo Pisare Las Calles Nuevamente
Yo pisaré las calles nuevamente
de lo que fue Santiago ensangrentada,
y en una hermosa plaza liberada
me detendré a llorar por los ausentes.
Yo vendré del desierto calcinante
y saldré de los bosques y los lagos,
y evocaré en un cerro de Santiago
a mis hermanos que murieron antes.
Yo unido al que hizo mucho y poco
al que quiere la patria liberada
dispararé las primeras balas
más temprano que tarde, sin reposo.
Retornarán los libros, las canciones
que quemaron las manos asesinas.
Renacerá mi pueblo de su ruina
y pagarán su culpa los traidores.
Un niño jugará en una alameda
y cantará con sus amigos nuevos,
y ese canto será el canto del suelo
a una vida segada en La Moneda.
Yo pisaré las calles nuevamente
de lo que fue Santiago ensangrentada,
y en una hermosa plaza liberada
me detendré a llorar por los ausentes
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
PADRE MARIO DE OLIVEIRA,DA LIXA,O MAIOR ANARQUISTA DE PORTUGAL,UM SER INCÓMODO PORQUE LIBERTA!O SISTEMA NÃO GOSTA,MAS VAMOS EM FRENTE!ESTOU CONTIGO!!

Mário Pais de Oliveira.
ÉS E SERÁS SEMPRE UMA ESTRELA QUE ME ILUMINARÁ NESTE DESERTO ONDE CAMINHO,ÉS O OÁSIS QUE MATA A SEDE AO VADIO,VAGABUNDO QUE ÀS VEZES SE SENTE MUITO SÓ,MAS QUE JAMAIS CRUZARÁ OS BRAÇOS NESTE COMBATE SEM FIM.
8 Março 1937: nasceu na freguesia de Lourosa (Santa Maria da Feira). É o último dos três filhos (respectivamente, António, Maria Amália e Mário) que nasceram ao casal Maria Alice dos Santos e David Gomes de Oliveira, na altura, mais conhecidos entre os vizinhos, por Ti' Maria do Grilo e Ti' David, ela jornaleira nos campos e nas quintas de D. Maria Pinto e ele operário numa fábrica de serração de madeiras, anos mais tarde, emigrante em Moçambique (foto com um gato ao colo, junto da casa-barraco onde nasceu - alguns anos depois, teve de ser demolida - acompanhado da sua irmã e com uma pessoa amiga, mais velha, entre ambos).
21 Março 1937: foi baptizado na igreja paroquial de Lourosa (Santa Maria da Feira).
Outubro 1950: deu entrada no Seminário da Diocese do Porto, cujo primeiro ano funcionava, cumulativamente, no Colégio diocesano de Ermesinde. Os anos seguintes passou-os, sucessivamente, no Seminário de Trancoso, em V N Gaia, no Seminário de Vilar (na foto à esquerda) e no Seminário da Sé.
5 Agosto 1962: foi ordenado padre, na Sé Catedral do Porto, pelo bispo D. Florentino de Andrade e Silva, Administrador Apostólico da Diocese. A missa nova foi oito dias depois, em Lourosa Outubro 1962: começou a ser coadjutor na Paróquia de Santo António das Antas (Porto). Era para permanecer aí, pelo menos, durante dois anos, mas, antes do primeiro ano terminar, já o respectivo pároco, incomodado com a sua maneira popular e evangelicamente desestabilizadora de exercer o ministério, estava a pedir ao Administrador Apostólico da Diocese a sua remoção (fotos com o grupo de militantes da JOCF, à porta do templo, e durante o almoço de casamento de um dirigente do grupo da JOC).
Outubro 1963: iniciou-se como professor de Religião e Moral, no Liceu Alexandre Herculano (Porto). Ao mesmo tempo, vivia numa casa alugada, situada na Rua Barão de Nova Sintra, que funcionava também como casa de apoio moral aos estudantes do referido Liceu.
Outubro 1965: continuou como professor de Religião e Moral, mas agora no Liceu D. Manuel II (Porto), ao mesmo tempo que assumiu as funções de assistente diocesano da JEC. Residia numa casa alugada, na Rua da Boavista, sobre a Papelaria "B. B.", na qual acolhia e prestava incondicional apoio moral aos estudantes do referido Liceu (foto 8, num jantar de confraternização com estudantes da turma do 7º F).Agosto 1967: foi abruptamente interrompido nesta sua missão pastoral pelo Administrador Apostólico da Diocese, por suspeita de estar a dar cobertura a actividades consideradas subversivas dos estudantes (concretamente, por favorecer o movimento associativo, coisa proibida pelo regime político de então). Nomeado capelão militar, sem qualquer consulta prévia, pelo mesmo Administrador Apostólico, foi obrigado a frequentar, de imediato, durante cinco semanas seguidas, um curso intensivo de formação militar, na respectiva Academia, em Lisboa.
Novembro 1967: desembarcou na Guiné-Bissau, como alferes capelão do Exército português, integrado no Batalhão 1912, na região de Mansoa (foto entre alguns militares que acompanhou e interpelou).Março 1968: foi expulso de capelão militar, por ter ousado pregar, nas Missas, o direito dos povos colonizados à autonomia e independência, e regressou à sua Diocese, rotulado pelo Bispo castrense de então, D. António dos Reis Rodrigues, como "padre irrecuperável".Abril 1968: começou a paroquiar a freguesia de Paredes de Viadores (Marco de Canaveses), por nomeação do Administrador Apostólico da Diocese do Porto, D. Florentino de Andrade e Silva.
Junho 1969: foi exonerado da paróquia de Paredes de Viadores pelo mesmo Administrador Apostólico da Diocese do Porto. A exoneração foi feita por decreto, mas sem que este lhe tivesse sido dado para a mão. O Vigário da Vara da região chamou-o por telefone à sua casa e, aí, na presença de dois párocos vizinhos, que serviram de testemunhas, leu-lhe o decreto de exoneração, assinado pelo Administrador Apostólico, no qual constava que ele teria de abandonar a paróquia no prazo máximo de 24 horas (foto num dos primeiros casamentos a que presidiu como pároco)
Outubro 1969: começou a paroquiar a freguesia de Macieira da Lixa (Felgueiras), por nomeação do Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, entretanto, regressado do exílio, onde havia permanecido dez anos (foto na companhia de um novo casal, a cuja celebração presidiu).
Julho 1970: foi preso pela PIDE/DGS.
Março 1971: saiu da prisão política de Caxias, depois de ter sido julgado e absolvido pelo Tribunal Plenário do Porto.
Julho 1971: regressou à paróquia de Macieira da Lixa, depois de alguns meses no exílio, em Madrid-Espanha.
Março 1973: voltou a ser preso pela PIDE/DGS.
Fevereiro 1974: saiu em liberdade, no termo do 2º julgamento no Tribunal Plenário do Porto. Nessa altura, foi informado, de viva voz, pelo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, que já não era mais o pároco de Macieira da Lixa, precisamente, desde o dia em que havia sido preso pela segunda vez pela PIDE/DGS.
25 de Abril 1974: à tarde, em casa dos seus pais, concede a sua primeira entrevista ao Jornal de Notícias, na pessoa do jornalista Aurélio Cunha
Maio 1974: passou a integrar, a pedido desta, e com o consentimento (não nomeação!) do Bispo da diocese, a Equipa Pastoral da Zona Ribeirinha do Porto, com residência partilhada com o pároco da Sé, Pe. Joaquim Sampaio, na respectiva Casa paroquial. Daí partiu, em Junho do mesmo ano, para um encontro-convívio e eucarístico, ao ar livre, realizado em Areias de Vilar, Barcelos (foto do convívio).Janeiro 1975: sem deixar o ministério presbiteral, passou a ser jornalista profissional (Carteira nº 492), na delegação do Porto, do vespertino "República".
Outubro 1975: ficou sem qualquer ofício pastoral na Igreja do Porto, em consequência de ter sido aceite pelo Bispo da diocese o pedido de demissão dos três párocos (Sé, S. Nicolau e Miragaia) que coordenavam a Equipa Pastoral da Zona Ribeirinha (foto com um grupo de moradores da Sé).A partir de então, tem procurado, como presbítero da Igreja do Porto, anunciar, pelos mais diversos meios e gratuitamente, o Evangelho aos Pobres e dinamizar o Projecto eclesial Comunidades Cristãs de Base, ao mesmo tempo que, como jornalista profissional, trabalhou, sucessivamente, no "Página Um" (delegação do Porto) e no "Correio do Minho" (Braga).
Actualmente, é director do Jornal FRATERNIZAR, desde a sua fundação, em Janeiro de 1988, e reside na casa-sede da Associação Padre Maximino, sua proprietária e editora, na Rua 25 de Abril nº 10, 4510-460 São Pedro daCova(telf e fax: 22 463 59 58; e-mail: padremario@sapo.pt; telemóvel: 93 661 72 12).
Foi já nesta qualidade e, sobretudo, na qualidade de antigo capelão militar, que, em Julho 1995, e a convite do jornal PÚBLICO, regressou à Guiné-Bissau, onde permaneceu durante uma semana, com o encargo de escrever uma crónica por dia sobre o passado e o presente daquela antiga colónia portuguesa, hoje, mais um país de língua oficial portuguesa, felizmente independente.
Sites do Padre Mario de Oliveira:
http://www.padremariodalixa.cjb.net/
http://padremariodemacieira.com.sapo.pt/
O Padre Mário é um bom homem.
21 Março 1937: foi baptizado na igreja paroquial de Lourosa (Santa Maria da Feira).
Outubro 1950: deu entrada no Seminário da Diocese do Porto, cujo primeiro ano funcionava, cumulativamente, no Colégio diocesano de Ermesinde. Os anos seguintes passou-os, sucessivamente, no Seminário de Trancoso, em V N Gaia, no Seminário de Vilar (na foto à esquerda) e no Seminário da Sé.
5 Agosto 1962: foi ordenado padre, na Sé Catedral do Porto, pelo bispo D. Florentino de Andrade e Silva, Administrador Apostólico da Diocese. A missa nova foi oito dias depois, em Lourosa Outubro 1962: começou a ser coadjutor na Paróquia de Santo António das Antas (Porto). Era para permanecer aí, pelo menos, durante dois anos, mas, antes do primeiro ano terminar, já o respectivo pároco, incomodado com a sua maneira popular e evangelicamente desestabilizadora de exercer o ministério, estava a pedir ao Administrador Apostólico da Diocese a sua remoção (fotos com o grupo de militantes da JOCF, à porta do templo, e durante o almoço de casamento de um dirigente do grupo da JOC).
Outubro 1963: iniciou-se como professor de Religião e Moral, no Liceu Alexandre Herculano (Porto). Ao mesmo tempo, vivia numa casa alugada, situada na Rua Barão de Nova Sintra, que funcionava também como casa de apoio moral aos estudantes do referido Liceu.
Outubro 1965: continuou como professor de Religião e Moral, mas agora no Liceu D. Manuel II (Porto), ao mesmo tempo que assumiu as funções de assistente diocesano da JEC. Residia numa casa alugada, na Rua da Boavista, sobre a Papelaria "B. B.", na qual acolhia e prestava incondicional apoio moral aos estudantes do referido Liceu (foto 8, num jantar de confraternização com estudantes da turma do 7º F).Agosto 1967: foi abruptamente interrompido nesta sua missão pastoral pelo Administrador Apostólico da Diocese, por suspeita de estar a dar cobertura a actividades consideradas subversivas dos estudantes (concretamente, por favorecer o movimento associativo, coisa proibida pelo regime político de então). Nomeado capelão militar, sem qualquer consulta prévia, pelo mesmo Administrador Apostólico, foi obrigado a frequentar, de imediato, durante cinco semanas seguidas, um curso intensivo de formação militar, na respectiva Academia, em Lisboa.
Novembro 1967: desembarcou na Guiné-Bissau, como alferes capelão do Exército português, integrado no Batalhão 1912, na região de Mansoa (foto entre alguns militares que acompanhou e interpelou).Março 1968: foi expulso de capelão militar, por ter ousado pregar, nas Missas, o direito dos povos colonizados à autonomia e independência, e regressou à sua Diocese, rotulado pelo Bispo castrense de então, D. António dos Reis Rodrigues, como "padre irrecuperável".Abril 1968: começou a paroquiar a freguesia de Paredes de Viadores (Marco de Canaveses), por nomeação do Administrador Apostólico da Diocese do Porto, D. Florentino de Andrade e Silva.
Junho 1969: foi exonerado da paróquia de Paredes de Viadores pelo mesmo Administrador Apostólico da Diocese do Porto. A exoneração foi feita por decreto, mas sem que este lhe tivesse sido dado para a mão. O Vigário da Vara da região chamou-o por telefone à sua casa e, aí, na presença de dois párocos vizinhos, que serviram de testemunhas, leu-lhe o decreto de exoneração, assinado pelo Administrador Apostólico, no qual constava que ele teria de abandonar a paróquia no prazo máximo de 24 horas (foto num dos primeiros casamentos a que presidiu como pároco)
Outubro 1969: começou a paroquiar a freguesia de Macieira da Lixa (Felgueiras), por nomeação do Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, entretanto, regressado do exílio, onde havia permanecido dez anos (foto na companhia de um novo casal, a cuja celebração presidiu).
Julho 1970: foi preso pela PIDE/DGS.
Março 1971: saiu da prisão política de Caxias, depois de ter sido julgado e absolvido pelo Tribunal Plenário do Porto.
Julho 1971: regressou à paróquia de Macieira da Lixa, depois de alguns meses no exílio, em Madrid-Espanha.
Março 1973: voltou a ser preso pela PIDE/DGS.
Fevereiro 1974: saiu em liberdade, no termo do 2º julgamento no Tribunal Plenário do Porto. Nessa altura, foi informado, de viva voz, pelo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, que já não era mais o pároco de Macieira da Lixa, precisamente, desde o dia em que havia sido preso pela segunda vez pela PIDE/DGS.
25 de Abril 1974: à tarde, em casa dos seus pais, concede a sua primeira entrevista ao Jornal de Notícias, na pessoa do jornalista Aurélio Cunha
Maio 1974: passou a integrar, a pedido desta, e com o consentimento (não nomeação!) do Bispo da diocese, a Equipa Pastoral da Zona Ribeirinha do Porto, com residência partilhada com o pároco da Sé, Pe. Joaquim Sampaio, na respectiva Casa paroquial. Daí partiu, em Junho do mesmo ano, para um encontro-convívio e eucarístico, ao ar livre, realizado em Areias de Vilar, Barcelos (foto do convívio).Janeiro 1975: sem deixar o ministério presbiteral, passou a ser jornalista profissional (Carteira nº 492), na delegação do Porto, do vespertino "República".
Outubro 1975: ficou sem qualquer ofício pastoral na Igreja do Porto, em consequência de ter sido aceite pelo Bispo da diocese o pedido de demissão dos três párocos (Sé, S. Nicolau e Miragaia) que coordenavam a Equipa Pastoral da Zona Ribeirinha (foto com um grupo de moradores da Sé).A partir de então, tem procurado, como presbítero da Igreja do Porto, anunciar, pelos mais diversos meios e gratuitamente, o Evangelho aos Pobres e dinamizar o Projecto eclesial Comunidades Cristãs de Base, ao mesmo tempo que, como jornalista profissional, trabalhou, sucessivamente, no "Página Um" (delegação do Porto) e no "Correio do Minho" (Braga).
Actualmente, é director do Jornal FRATERNIZAR, desde a sua fundação, em Janeiro de 1988, e reside na casa-sede da Associação Padre Maximino, sua proprietária e editora, na Rua 25 de Abril nº 10, 4510-460 São Pedro daCova(telf e fax: 22 463 59 58; e-mail: padremario@sapo.pt; telemóvel: 93 661 72 12).
Foi já nesta qualidade e, sobretudo, na qualidade de antigo capelão militar, que, em Julho 1995, e a convite do jornal PÚBLICO, regressou à Guiné-Bissau, onde permaneceu durante uma semana, com o encargo de escrever uma crónica por dia sobre o passado e o presente daquela antiga colónia portuguesa, hoje, mais um país de língua oficial portuguesa, felizmente independente.
Sites do Padre Mario de Oliveira:
http://www.padremariodalixa.cjb.net/
http://padremariodemacieira.com.sapo.pt/
O Padre Mário é um bom homem.
MAIS QUE BOM SER HUMANO,É O MAIOR ANARQUISTA JESUÂNICO QUE CONHEÇO E EM CONJUNTO COM POUCO MAIS DE MEIA DÚZIA DE AMIG@S É MESMO DO MELHOR.TE ESTIMO E CONSIDERO COMO UM IRMÃO MAIS VELHO "GANDA"MÁRIO.O SEMPRE TEU IRMÃO HOMERO.
A SEGUIR AO ANARQUISTA PADRE MÁRIO DE OLIVEIRA DA LIXA,ÉS DO MELHOR CAMARADA ANTÓNIO GARCIA PEREIRA!

ANTÓNIO GARCIA PEREIRA, Advogado e Professor Universitário- Nascido em Lisboa em 1952- Licenciado em Direito e Mestre em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de Lisboa.- Aderiu à organização F.E.M.L. (organização do MRPP para a juventude estudantil) em 1972, logo após o assassinato de Ribeiro Santos, a que assistiu.- Foi recrutado como militante do MRPP em Junho de 1974 e foi eleito em 1982 membro do Comité Central do PCTP/MRPP, do qual faz parte desde então.- Tem encabeçado diversas candidaturas do PCTP/MRPP quer para as eleições legislativas (pelo círculo eleitoral de Lisboa) quer para as autárquicas (pela comarca de Lisboa) e foi candidato às últimas eleições presidenciais.- Delegado de curso do 2º ao 5º ano da Faculdade de Direito de Lisboa, que frequentou de 1969 a 1974, fazia parte da tendência associativa “Ousar Lutar, Ousar Vencer”, tendo sido suspenso e alvo de um processo disciplinar em Dezembro de 1973, na sequência da luta contra a repressão, os gorilas e a pide na Faculdade. Após o 25 de Abril foi eleito para o Conselho Directivo da Faculdade de Direito. Nesta leccionou até ser dela afastado no ano lectivo de 1985/86.- É professor universitário desde 1/3/75, sendo actualmente e desde 1986 Professor Auxiliar Convidado do ISEG, e leccionando também em módulos no ISPA e na Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica.- Doutorou-se em Julho de 2002, na área da sua disciplina favorita, o Direito do Trabalho, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.Advogado estagiário em 1975 e 1976, é Advogado desde 1977, tendo sido membro do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e, nessa qualidade, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados.Tem sido Assessor ou Consultor Jurídico de diversas associações sindicais e comissões de trabalhadores.É membro dos Corpos Gerentes do Socius - Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, do ISEG, e Presidente da Direcção da APDC - Associação Portuguesa dos Direitos dos Cidadãos.Presidente Honorário do Comité Sindical de Energia da C.P.L.P.Foi membro (eleito pela Assembleia Municipal) do Conselho Municipal de Segurança de Lisboa- Tem publicadas diversas obras e artigos, sobretudo na área do Direito do Trabalho e feito inúmeras intervenções em convénios, colóquios e conferências sobre questões da Justiça, Direitos Humanos, Cidadania e Direito do Trabalho.- Apaixonado pelo mar, é Patrão de Alto Mar, praticando vela e mergulho.
LOS MUERTOS DE CRISTO-BAJO EL SOL ARDIENTE!RESPEITO E CONSIDERAÇÃO ELEVADA PEL@S JORNALEIR@S QUE ANDAM À TORREIRA DO SOL PELO MUNDO FORA!
BAJO EL SOL ARDIENTE
Bajo el sol ardiente
de la vieja andalucia
los jornaleros trabajando dia a dia
ya no es el latigo al que tienes que temer
si no es el paro el que te hace obedecer
En andalucia ya no hay juventud
solo costaleros, toreros, esclavitud
al jornalero lo teneis hasta los huevos
y a las jornaleras discriminais su mano obrera
En andalucia ya no hay juventud
solo costaleros, toreros, esclavitud
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
"ZÉ ROQUE O TÊ FILHE É O CAPITÃ DOS LADRONS"DISSE O TI JOAQUIM COM UMA GRANDE GARGA TEMPERAMENTAL A SANCHES ROQUE NO OUTONO DE 1976!
"ZÉ ROQUE O TÊ FILHE É O CAPITÃ DOS LADRONS"DISSE O TI JOAQUIM COM UMA GRANDE GARGA TEMPERAMENTAL A SANCHES ROQUE NO OUTONO DE 1976!QUE SEJAMOS TOD@S "CAPITÃS/LADRONS"DESTE SITEMA!
ESTAVA SE PRECISAMENTE NO OUTONO DE 1976,EU ERA UM PRECOCE MIÚDO DE TREZE PRIMAVERAS,SEMPRE MUITO PERSPICAZ E ATENTO, E POR ACASO NAQUELE MÊS DE SETEMBRO DE 1976,EU E MAIS UM MAGOTE DE MIÚDOS DE ALCAINS,AMIGOS E CAMARADAS,HOJE ADULTOS,ANDÁVAMOS POR ALI PELOS CAMPOS PERIFÉRICOS À VILA JOGANDO À APANHADA,ÀS ESCODIDAS,OU FAZENDO CAMINHADAS A PÉ PELOS CAMINHOS PIRATAS,ATÉ QUE NUM DESSES DIAS O POVO MIÚDO QUE GOSTAVA MUITO DE ANDAR NA VADIAGEM,ESTAVA CHEIO DE FOME,POIS POR VEZES COM A PREGUIÇA DE NÃO SE IR A CASA,A MALTA BRAVA FILHOS DE GENTE OBREIRA,IA ÀS QUINTAS À FRUTA PARA MATAR A FOME,O QUE POR VEZES NÃO ERA BEM VISTO POR CERTOS SOMÍTICOS E AVARENTOS PROPRIETÁRIOS SALAZARENTOS,SE SE LHES TOCASSE NUM CACHO DE UVAS ERAM ATÉ CAPAZ,SE ALI EM LOCO SE TIVESSEM UMA ARMA DE FOGO,DE A UTILIZAR CONTRA OS INTRUSOS,TIPO NAZI FANÁTICO.ENTÃO NUM DESSE DIAS EU E MAIS UMA DÚZIA DE COMPANHEIROS,VIMOS UMAS LINDAS E BELAS UVAS PARA COMER NUMA PROPRIEDADE A CERCA DE TREZENTOS METROS A SUL, DESDE ONZE DE MARÇO DE MIL NOVECENTOS E SETENTA E TRÊS ESTÁ O ROSEIRAL DE SANCHES ROQUE,DE GRACINDA DE JESUS,E HOJE DE HOMERO,DE ROSA MARIA,DAS TARTARUGAS HORÁCIA, DUARTE E JASMIM,DO PÁSSARO DO AMOR JEREMIAS NICOLA,E DA GATARIA: PRINCESA,XANINHA,ARTUR SALOMÃO,BIBI,GORDINHO,PATINHA,PATUSKA,BRANQUINHA E EVASIVA.
ENTRÁMOS ENTÃO NA QUINTA ,POIS TÍNHAMOS MIRADO UMAS BELAS UVAS QUE SE VIAM QUER DA ESTRADA NACIONAL NÚMERO DEZOITO QUE COMEÇA NA GUARDA,E TERMINA NA TÓRRIDA, DE VERÃO, ALDEIA BAIXO ALENTEJANA DE ERVIDEL,FRIA DE INVERNO,QUER DO CAMINHO PIRATA, RESOLVEMOS AVANÇAR,MAS EU NÃO ERA CAPITÃO COISA NENHUMA,O PROPRIETÁRIO DA MESMA É QUE CRIOU ESSE NOME DEVIDO A MINHA ESTATURA FÍSICA SER UM POUQUINHO MAIS ELEVADA QUE A DOS MEUS COMPANHEIROS.COMEÇAMOS A COLHER E A COMER AS UVAS,QUANDO SE COMEÇA A OUVIR UMA VOZ TROVEJANTE BERRANDO:"LADRONS A ROUBAR AS MINHES UVAS PARA FAZER O MÊ VINHE!CANALHAS!FILHAS DA PUTA!LADRONS"!TABÉM TU FILHE DO ZÉ ROQUE?!CAPITÃ DOS LADRONS!"FUI LOGO VISADO E RECONHECIDO POR ELE,VISTO ELE E SANCHES ROQUE SEREM AMIGOS,ERA CADA UM A FUGIR PARA SEU LADO DO VELHO AVARENTO QUE NÃO FICARIA MAIS POBRE POR UMA DÚZIA DE CACHOS,É O FANATISMO DOENTIO ALCAINENSE À FLOR DA PELE,PATENTE AINDA EM MUITA GENTE QUER LIGADA AO FANATISMO RELIGIOSO ANTI JESUÂNICO,OU À DOENÇA DESPORTIVA CLUBÍSTICA,QUE SÃO CAPAZES DE FICAREM DE COSTAS VOLTADAS POR UM CONJUNTO DE MESQUINHICES QUE JAMAIS SERVIRÃO PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DA HUMANIDADE,MAS SIM PARA OS INCENDIAR.COM TUDO A FUGIR EM TODAS AS DIRECÇÕES,EU FUI PARA O ROSEIRAL,MAS O VELHO VIU ME IR PARA LÁ E FOI LOGO TER COM SANCHES ROQUE,TODO EXALTADO, NÃO CONSEGUIU APANHAR NINGUÉM PORQUE COXEAVA,AINDA O REVOLTAVA MAIS,ENTÃO JÁ FRENTE A SANCHES ROQUE DISSE O QUE VINHA DIZENDO ESTRADA ACIMA:"ZÉ ROQUE,O TÊ FILHE É O CAPITÃ DOS LADRONS,ELE E UNS POUQUES CANALHAS FORAN À MINHE QUINTA ROUBAR ME AS UVES QUE SÃ PARA FAZER O MÊ VINHE,LADRONS,E O TÊ FILHE É O CAPITÃ"!SANCHES ROQUE COM A SUA SÓCIO PSICOLOGIA DEPOIS DE UMA CONVERSA LÁ ACALMOU O CONTERRÂNEO,QUE POR SINAL ERA TIO DO ENTÃO PRESIDENTE DA REPÚBLICA RAMALHO EANES,DEPOIS QUEM OUVIU UMA CONVERSA DE MAIS DE TRÊS HORAS SOBRE O ASSUNTO FUI EU,MAS SANCHES ROQUE COMPREENDEU O HOMEM QUE NOS VENDEU A QUINTA,E ATÉ JÁ TÍNHAMOS DORMIDO EM CASA DELE,E COMPREEDEU ME A MIM,EU FIQUEI CONHECIDO COMO O "CAPITÃ DOS LADRONS"E PASSADOS MAIS DE TRINTA ANOS,NÃO SOU CONHECIDO COMO ISSO,MAS COMO DEFENSOR E APOIANTE DE "TERRORISTAS" E "BOMBISTAS"POR CERTAS MENTES MENOS COMPREENSIVAS,QUE INFELIZMENTE SÓ DÃO UMA QUALIDADE DE FRUTOS,E NÃO DÃO FRUTOS DE VARIAS QUALIDADES,É UMA TRISTEZA QUANDO A COMPREENSÃO INEXISTE E SE DISPARA ÓDIO SEM FUNDAMENTOS,ESTOU E ESTAREI NÃO A DEFENDER "TERRORISTAS","BOMBISTAS"PORQUE ELES SABEM SE DEFENDER MUITO BEM,MAS COMPREENDO MUITO BEM A SUA IRA ANTI SISTEMA,A SUA REVOLTA, AS SUAS CAUSAS,MESMO QUE POR VEZES ERRADOS EM ALGUMAS ATITUDES FAZ DELES GRUPOS LIBERTÁRIOS,SEGUNDO A MINHA MODESTA PERSPECTIVA,NÃO É DEFENDÊ LOS,MAS ESTOU A SEU LADO POR ARGUMENTOS ALICERÇADOS EM ATITUDES JUSTIFICATIVAS CONTRA ESTA GRANDE BESTA IMPERIAL CAPITALISTA QUE TEMOS DE DECAPITAR DE VEZ!SOU SIM E SEREI O "CAPITÃ DOS LADRONS" COMO ME CHAMOU O VELHO JOAQUIM,MAS EM CONJUNTO COM GRANDE CAPITÃO POVO OBREIRO E TRABALHADOR!A ELES! A LAS BARRICADAS!NI UN PASO ATRÁS!NO PASARÁN!VIVA A ANARQUIA LIBERTÁRIA!VIVA O POVO OBREIRO!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
SOU EU O VOSSO HOMERO,À MINHA IMAGEM E SEMELHANÇA,UM ANARQUISTA ÉTICO LIBERTÁRIO,VADIO,VAGABUNDO E OPERÁRIO!

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